Ícone de alerta
Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

Luzes de algas microscópicas colorem lago nos EUA

Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

Foto: Operational Land Imager (OLI)/NASA

3 min de leitura

Oferecido por

A combinação de forte luz solar e nutrientes, associados a um longo período de sol quente e ventos calmos, fizeram as luzes do Fitoplâncton (conjunto de algas microscópicas fotossintetizantes) ascenderem diversas vezes no mês de março sobre o Lago Pontchartrain, localizado no estado norte-americano de Louisiana.

 

O sensor OLI (Operational Land Imager), à bordo do satélite Landsat 8 (NASA), capturou estas imagens em cor natural no dia 3 de março de 2018.

 

1_ok

Foto: Operational Land Imager (OLI)/NASA

 

2_ok

Foto: Operational Land Imager (OLI)/NASA

 

O Lago Pontchartrain e outros a seu redor compõem um grande estuário a leste do Delta do Mississippi e drenam uma área de 12 mil metros quadrados. As (incomuns) temperaturas quentes de fevereiro e março ajudaram a estimular a florada do lago antes mesmo que os nutrientes do Rio Mississippi pudessem chegar até eles.

 

As luzes se tornam mais comuns quando o excesso de nutrientes do rio alcança o lago por meio do desaguadouro Bonnet Carré. Durante a época de floração, o desaguadouro é aberto algumas vezes para desviar o excesso de água do Rio Mississipi e aliviar a pressão dos diques próximos a Nova Orleans.

 

No dia 8 de março de 2018, o Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos abriu o desaguadouro, carregado de sedimento, devido a inundações nos rios Ohio e Mississippi. Tais insumos de nutrientes, muitas vezes fertilizantes da bacia hidrográfica de Mississippi, podem ter “preparado o terreno” para grandes florações de algas e cianobactérias (organismos unicelulares que podem contaminar a água potável e representar um risco para a saúde humana e animal).

 

Dessa forma, os nutrientes extras do Rio Mississippi ajudaram a desencadear outra florada por volta do dia 25 de março. No entanto, o excesso de nebulosidade impediu que os satélites a visualizassem na maior parte dos dias.

 

No início de abril de 2018, as luzes do Fitoplâncton já estavam mais fracas. Isso porque, segundo a Fundação da Bacia do Lago Pontchartrain, o vento sobre o lago ajudou a quebrar a segunda florada e suprimir seu crescimento. Mesmo assim, os nutrientes do rio podem persistir sobre o local por meses, o que pode possibilitar novas floradas ainda este ano.

 

Fonte: Earth Observaroty/NASA

Tradução: Amanda Sampaio

 

Conteúdo em Vídeo

Notícias Recomendadas

+ mais notícias