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SP pode ter granizo nos próximos dias?

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Foto de Leandro Zamonelli, Itaí (SP)

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A frente fria que passou sobre São Paulo entre 30 e 31 de julho de 2018 provocou uma profunda mudança na atmosfera rompendo uma situação de bloqueio atmosférico que perdurou por mais de 30 dias.

As áreas de instabilidade que formaram com esta frente fria provocaram chuva forte, raios e até granizo no estado de São Paulo. A ocorrência do granizo foi relatada especialmente em cidades do sul do estado e surpreendeu pelo tamanho (enorme!) e a grande quantidade em alguns locais.

 

Risco de queda de granizo nos próximos dias dias no estado de São Paulo existe e é relativamente alto. O fenômeno pode ocorrer também nos estados do Sul, em Mato Grosso do Sul e até em áreas do centro-sul de Minas Gerais e do estado do Rio De Janeiro.

 

A presença de fortes ventos na alta atmosfera entre São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraguai e o Sul do Brasil, a queda da pressão atmosférica em diversos níveis de altitude e o aumento do contraste térmico sobre o centro-sul do Brasil vão facilitar a formação das nuvens cumulonimbus e que podem gerar o granizo.

 

Entre os dias 3 e 6 de agosto, os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, o centro-sul de Minas Gerais e o Rio de Janeiro podem ter eventos de temporais, com chuva forte, ventania e também queda de granizo.

 

Itaí, Piraju, Itararé e Boituva foram algumas cidades paulistas que registraram granizada no dia 31 de julho de 2018. Confira as fotos!

 

Foto de Leandro Zamonelli, Itaí (SP)

 

Foto de Marcia Scarcelli, Piraju (SP), granizada

 

Foto de Ricardo Takeda, Itararé, SP

 

 

Foto de Cesar Messias, Boituva (SP)

 

 

O que é o granizo?

A ocorrência de granizo é mais comum na primavera e no verão, quando a atmosfera está mais propícia para a formação das nuvens cumulonimbus (abreviadamente Cb), que são as nuvens que provocam raios, chuva intensa e também geram granizo.

O granizo são pedras de gelo que se formam dentro das nuvens do tipo Cb e precipitam quando ficam suficientemente pesadas para vencer as correntes de ar dentro da nuvem.

Dentro da nuvem, o granizo pode formar grandes aglomerados, mas que vão se desfazendo ou diminuindo de tamanho ao passar pela camada de ar entre a base da nuvem e o solo, que está com temperatura maior do que a de dentro da nuvem. Porém, em determinadas situações, a temperatura desta camada de ar pode ainda ser suficientemente baixa impedindo ou dificultando o derretimento do gelo.

 

As nuvens do tipo Cb podem se formar em qualquer época do ano e em qualquer lugar, desde que as atmosfera esteja com condições favoráveis para a sua formação. Uma das características destas nuvens é que uma parte delas tem temperaturas abaixo de zero, condição básica a formação das

pedras de gelo.

 

Dependendo do seu tamanho e da quantidade, o granizo pode causar grandes danos a plantações, em automóveis, em edificações (destruir detalhados), matar pessoas e animais.

 

Episódios de granizo em grande quantidade e em tamanho já foram observados no outono e no inverno em diversos locais do Brasil , inclusive na cidade de São Paulo.

Um dos eventos mais impressionantes e recentes foi o da granizada que cobriu ruas de gelo nas zonas sul e leste da cidade de São Paulo no dia 18 de maio de 2014. Vinte e quatro horas depois,  o granizo ainda formava um tapete branco-sujo nas ruas do bairro da Aclimação. Relembre o evento.

 

 

 

 

Episódios de grande quantidade de granizo já ocorreram em São Paulo em junho e em julho.

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