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Sem expectativa de chuva para os dias 29 e 30, a cidade de São Paulo deve fechar outubro 2018 com um volume de chuva muito próximo da média histórica para o mês, com tardes menos quentes do que poderiam ser e madrugadas mais abafadas do que o normal para esta época.
Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia no Mirante de Santana, na zona norte da cidade de São Paulo, o total de chuva acumulado do dia 1 até 9 horas do dia 29 de outubro foi de 120,1 mm. Este valor corresponde a 95% da média de chuva normal de outubro, que é de aproximadamente 127 mm.
Entre 9 horas do dia 28 e 9 horas de 29 de outubro choveu apenas 0,1 mm no Mirante de Santana. Não há expectativa de chuva para o decorrer do dia 29 e nem para o dia 30 de outubro. A chance de pancadas de chuva a partir da tarde do dia 31 é baixa, mas tecnicamente a chuva que cair na tarde e noite de 31 de outubro será contabilizada para o mês de novembro.
Foto: Angela Ruiz. São Paulo/SP.
Tardes frescas
A temperatura das tardes de outubro de 2018 fez muita gente reclamar do tempo. O problema é que, até o dia 28, mais da metade das tardes tiveram temperatura máxima abaixo da média histórica para outubro, que é de 25,9°C (média do período de 1981 - 2010), pela medição do INMET no Mirante de Santana. A média das temperaturas máximas registradas
18 tardes com T máxima abaixo de 25,6°C
4 tardes com T máxima igual ou maior a 30°C
média das T máximas (1 a 28/10): 24,6°C (1,3°C abaixo da média histórica)
média das T mínimas (1 a 28/10): 17,4°C (1,4°C acima da média histórica)
Madrugadas quentes
A média das temperaturas mínimas registradas no Mirante de 1 a 28 de outubro foi de 17,4°Cm 1,4°C acima da média de referência, que é de 16,0°C. Em 28 dias, a temperatura mínima ficou igual ou abaixo do valor de referência em apenas 9 dias.
Frentes frias
Até o dia 28 de outubro, cinco frentes frias haviam passado pelo litoral paulista, fazendo com que o vento frio e úmido do mar predominasse sobre a capital paulista. Isto deixou o ar sempre carregado de umidade, o que facilitou a formação de muitas nuvens.
A combinação de excesso de nebulosidade e ar frio de origem polar dificultaram a elevação da temperatura à tarde, o que explica as média de máximas abaixo do normal. Por outro lado, o excesso de nuvens na madrugada impediu um resfriamento mais acentuado (que ocorre em noites com poucas nuvens), o que justifica as madrugadas mais quentes.
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