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São Paulo esquenta mais nesta sexta

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Foto de Philippe Peinhopf de Paula, São Paulo (SP)

5 min de leitura

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Nesta sexta-feira, 5 de abril, São Paulo continua com sol forte e o calor será ainda maior. Há uma possibilidade de chuva, mas só entre o fim da tarde a noite e não deve ser em toda cidade e nem em toda a Grande São Paulo. Cuidado com a secura do ar! O nível de umidade no ar pode voltar a baixar dos 30% na Grande São Paulo e em vários locais do interior do estado.

 

Todo o estado de São Paulo fica mais quente nesta sexta-feira e pode ter pancadas de chuva a partir da tarde, mas a chuva que ocorrer ainda será em poucas áreas. É o sol e o calor que predominam na maior parte do dia. 

As condições para chuva aumentam no fim de semana.

 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura máxima até 15 horas da quinta-feira, 4, foi de 31,8°C. Esta foi a maior temperatura na capital paulista em quase 1 mês, desde o dia 9 de março, quando a máxima foi 33,5°C.

 

Confira as mudanças no tempo no fim de semana

 

Qualidade do ar muito ruim

Nesta sexta-feira, a Grande São Paulo deve ter um pouco mais de vento, mesmo assim, a qualidade do ar pode voltar a ficar "ruim" e até "muito ruim" como ocorreu ontem. 

O mapa da qualidade do ar das 20 horas divulgado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) indicava qualidade do “moderada” e “ruim” na maioria das regiões monitoradas na Grande São Paulo. Em Mauá, no Grande ABCD, o ar foi considerado “muito ruim” .

Durante a tarde, a qualidade do ar foi considerada ruim em Interlagos, Ibirapuera, em Itaquera, Moóca, Parque Dom Pedro, Nossa Senhora do Ó, Santana e em São Caetano, todas por excesso de ozônio.

 

 

 

Qualidade do ar na Grande SP às 20h de 4/4/19 (Cetesb)

 

 

No fim de semana, a qualidade do dar deve melhorar com a volta da chuva e o aumento do vento.

 

Efeitos do excesso de ozônio

O ozônio é um elemento químico que existe naturalmente na composição do ar que respiramos, mas quando em excesso, se torna um poluente. O ozônio se forma a partir de uma reação fotoquímica natural que ocorre quando temos dias com muitas horas de sol forte, com pouca nebulosidade. É justamente o excesso de luz solar que detona o processo que vai gerar o ozônio.

 

Os efeitos nocivos causados pelo excesso de ozônio são: agravamento das doenças respiratórias, como asma, especialmente em crianças; a população em geral pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço.

 

Ar seco

O nível de umidade do ar voltou a baixar para menos de 30% na cidade de São Paulo na tarde da quinta-feira. A medição automática do INMET no Mirante de Santana foi de 27%.

É quando temos esta situação de ar muito seco que nosso corpo fica mais desprotegido. O ressecamento das vias aéreas superiores, como boca e cavidades nasais, deixa a “porta aberta” para a entrada de vírus de gripe, por exemplo, quando acontece uma virada do tempo.

 

Os vírus da gripe e resfriados precisam de uma temperatura um pouco abaixo da corpórea para se multiplicarem bastante. Por isso, quando ocorre aquela queda brusca da temperatura com a chegada de uma frente fria, o corpo que já está desprotegido pode “pegar” estes virus mais facilmente.

 

Como se proteger?

A melhor proteção é a hidratação mais frequente. Em dias de ar muito seco, beba mais água do que costuma beber, lave mais as mãos, o rosto, as narinas. Use mais hidrantes para o corpo.

Quem tem problemas respiratórios crônicos deve fazer inalações regularmente.

 

Proteja-se porque vem aí uma virada de tempo no fim de semana!

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