O que fazer em Alter do Chão

18/12/2019 às 14:25
por Redação

Atualizado 25/12/2019 às 10:06

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Confira as melhores atrações para fazer em Alter do Chão em diferentes épocas do ano.

Se você está buscando um destino de experiência, Alter do Chão certamente é uma das melhores opções nacionais com esse perfil. Seja para aproveitar praias deliciosas de água doce, para imergir na cultura ribeirinha ou desbravar toda a beleza e energia da floresta Amazônica, em Alter é possível provar um pouco de tudo.


Para começar a programar o que fazer na sua viagem a Alter do Chão é preciso considerar dois pontos importantes:
- A maioria dos passeios de Alter tem um trajeto em comum: o rio. Por isso, os meios de transporte mais usados para ir de um lugar a outro são barcos e lanchas. Logo, quanto mais próximo ficar hospedado do rio, mais fácil a logística;
- A época da viagem influencia muito que tipos de paisagem você vai ver em Alter do Chão, por isso diferenciamos as principais atrações de Alter de acordo com o período do ano.

 

Fevereiro a junho

O primeiro semestre do ano, principalmente de fevereiro a junho, é considerado a baixa temporada de Alter do Chão. Principalmente porque é a época de chuvas e as famosas praias da região estão submersas. Esse período é chamado de inverno amazônico e as águas do rio podem subir até 8 metros de altura em relação ao período seco. Nessa época do ano ainda é possível aproveitar os passeios pelo rio, conhecer as comunidades ribeirinhas que se estabelecem junto ao Tapajós e o Arapiuns e é também a época de maior esplendor da floresta Amazônica.

 

Os principais passeios nessa época são: o Canal de Jari, onde é possível ver Vitórias-régias e muitos animais amazônicos, e a Flona (Floresta Nacional do Tapajós). Para o passeio pela Flona, o mais comum é usar a comunidade de Jamaraquá como base de apoio. O passeio da Flona Jamaraquá tem uma trilha com cerca de 9km de extensão.

Outra opção, é fazer a Flona com base na comunidade Maguari, onde é possível conhecer a "Vovozona" - como é chamada a sumaúma gigante mais famosa da região. Ela tem mais de 1.000 anos e são necessárias 30 pessoas dadas as mãos, para abraçá-la. Para chegar nela é preciso percorrer uma trilha de 16km. Ao longo dos passeios pela Flona, independentemente da comunidade, é possível tomar banhos em igapós e igarapés e interagir com comunidades indígenas que estão estabelecidas na floresta.

Outro passeio que tem o seu auge durante o inverno amazônico é a Floresta Encantada. Após um trajeto de lancha até a floresta, os visitantes são transferidos para uma canoa pequena, que vai adentrando a vegetação amazônica e revelando paisagens únicas, além de proporcionar grande contato com a fauna regional. A canoa avança bastante pelo emaranhado de vegetação. A Floresta Encantada fica em uma parte do Lago Verde.

Esses passeios não param de ser feitos na época seca más há diferenças. Na Floresta Encantada, por exemplo, avança-se muito menos quando o rio está baixo. Uma opção comum é contratar passeios que combinem algumas dessas atrações com 1 ou 2 praias que começam a surgir na rota, durante o verão amazônico.

Se fizer um bate volta em Santarém ou aproveitar para conhecer a cidade antes ou depois de conhecer Alter, não deixe de ir ao Mercado do Peixe para ver os botos que ficam no rio. Na época das cheias do rio eles estão em maior número e dão saltos ainda mais altos. No verão amazônico dá para ver também, mas em menor quantidade.

 

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Fonte: Falando de Viagem

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