Coronavírus: As últimas notícias sobre a pandemia

05/04/2020 às 20:47
por Redação

Oferecimento
Premiê britânico, Boris Johnson, é hospitalizado com "sintomas persistentes de covid-19".

Resumo deste domingo (05/04):

Mundo tem 1,2 milhão de casos confirmados, mais de 65 mil mortes e 252 mil pacientes recuperados

- Brasil registra 11.130 casos e 486 mortes, segundo Ministério da Saúde

- Número de casos na Alemanha passa de 90 mil, e mortes somam mais de 1,3 mil

-Boris Johnson é hospitalizado

- Espanha registra menor número de mortes em nove dias

 

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

18:00 – Brasil tem mais de 11 mil casos, e mortes sobem de 432 para 486

O país registrou neste domingo mais 55 mortes por coronavírus, elevando o total de óbitos pela covid-19 de 486 para 431, informou o Ministério da Saúde. Em relação ao balanço anterior, foram contabilizadas mais 54 mortes, representando um aumento de óbitos, correspondente a 12,5% em relação à véspera.

 

O número de infecções confirmadas chegou a 11.130 em todo o Brasil, contra 10.278 no dia anterior – aumento de 8,28% em 24 horas.

 

Os novos números indicam que a taxa de letalidade do coronavírus no país subiu para 4,4%.

 

O estado de São Paulo continua liderando, tanto em casos (4.620), quanto em mortes (275). Em seguida, vêm o Rio De Janeiro, com 1.394 casos e 64 óbitos, e o Ceará, com 823 contágios e 26 mortes. A maior parte dos casos está concentrada na região Sudeste (60,0%). O Nordeste soma 16,9%, o Sul, 10,9%, o Centro-Oeste, 6,4%, e o Norte, 5,8%.

 

17:20 - Boris Johnson é hospitalizado

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi hospitalizado para exames suplementares devido à covid-19. Segundo informações divulgadas neste domingo pelo governo britânico, o premiê vem tendo sintomas persistentes da doença, 10 dias após ter testado positivo para o novo coronavírus.

 

Sua assessoria, entretanto, ressaltou que esta não é uma admissão hospitalar de emergência.

"Este é um passo de precaução, como o primeiro-ministro continua a ter sintomas persistentes de coronavírus 10 dias depois de testar positivo para o vírus", disse Downing Street.

 

Em 27 de março, Johnson se tornou o primeiro líder de uma grande potência a anunciar ter testado positivo para a covid-19. Ele foi isolado em um apartamento em Downing Street, sede do governo britânico, e disse na sexta-feira que permanecia em isolamento por ainda apresentar temperatura elevada.

 

16:20 - Chefe do setor de saúde da Escócia é flagrada burlando regra de isolamento

A diretora-geral do serviço de saúde da Escócia, Catherine Calderwood, foi obrigada neste sábado a pedir desculpas por ter desrespeitado regras de confinamento determinadas por ela mesma para evitar a propagação da covid-19. Ela admitiu que visitou por dois fins de semana seguidos sua segunda residência, localizada na cidade costeira de Earlsferry, a cerca de 50 quilômetros da capital Edimburgo.

 

A confissão veio depois que fotos de Calderwood no local foram publicadas neste domingo pelo jornal Scottish Sun. Em seguida, ela foi notificada pela polícia por ter infringido as regras de não viajar, a não ser em caso de necessidade.

 

Além de um comunicado lamentando o ocorrido, a responsável participou de uma conferência de imprensa junto com a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, onde foi novamente confrontada com o assunto. "Não segui o conselho que dei aos outros. Lamento muito pelo que fiz", afirmou.

 

Embora esteja sob pressão para renunciar, Calderwood disse ter consultado Sturgeon e que vai continuar em suas funções, mas deverá ser afastada das entrevistas coletivas e das campanhas públicas de informação sobre a pandemia.

 

A primeira-ministra disse que a expertise de Calderwood é algo de que seu governo não pode abrir mão neste momento. "Os conselhos e experiência dela têm sido preciosos", afirmou. "É um trabalho que, independentemente do erro que cometeu, ela está executando muito bem", justificou a chefe de governo escocesa.

 

16:10 - Na TV, Elizabeth 2ª compara momento atual com Segunda Guerra

Em discurso televisionado, a rainha Elizabeth 2ª disse que o atual período de isolamento trouxe de volta memórias de uma transmissão de rádio na Segunda Guerra Mundial que ela fez quando tinha 14 anos. "Isso me lembra da primeira transmissão que fiz, em 1940, ajudada por minha irmã. Nós, quando crianças, falamos daqui de Windsor para crianças que haviam sido retiradas de suas casas e removidas para sua própria segurança", afirmou a monarca.

 

"Hoje, mais uma vez, muitos sentirão uma sensação dolorosa de separação de seus entes queridos", disse a rainha em que fora gravado. "Mas agora, como então, sabemos, no fundo, que é a coisa certa a se fazer. Embora já tenhamos enfrentado desafios antes, este é diferente. Desta vez, nos unimos a todas as nações do mundo em um esforço comum, usando os grandes avanços da ciência e nossa compaixão instintiva para curar", acrescentou. "Nós teremos sucesso - e esse sucesso pertencerá a cada um de nós."

 

15:40 - França tem diminuição de mortes diárias

A França registrou neste domingo 357 mortes por coronavírus em hospitais nas últimas 24 horas, o menor número diário em uma semana, elevando a cifra de óbitos pela covid-19 no país para 8.078.

 

A contagem inclui 5.889 pacientes mortos em hospitais e 2.189 pessoas em casas para idosos e outras instalações médicas, informou um comunicado do governo.

 

A agência informou que agora existem 28.891 pessoas com coronavírus em hospitais franceses – aumento de 748 em relação à véspera – com 6.978 em terapia intensiva – um aumento diário de 140, que também foi o número mais baixo em dias.

 

Desde 17 de março que a França vive sob regime de isolamento social, em uma tentativa de retardar a propagação da epidemia, sendo permitidas apenas viagens essenciais.

 

Houve 70.478 casos confirmados de coronavírus na França, mas esse não é o total, já que testes para o vírus não são realizados sistematicamente.

 

13:50 - Itália tem menor cifra diária de mortes em duas semanas

O número de mortes por coronavírus na Itália foi de 525 nas últimas 24 horas, cifra diária mais baixa desde 19 de março, anunciaram os serviços de proteção civil neste domingo. O saldo representa uma redução de 25% em relação às mortes anunciadas na véspera (681). O país registrou até agora um total de 15.887 mortes, segundo dados oficiais.

 

O número total de infecções – incluindo doentes, mortos e curados – é de 128.948, tendo sido registrados 4.316 novos casos nas últimas 24 horas, quantidade inferior à contabilizada no sábado.

 

12:20 - Violações das regras de isolamento na Alemanha

A polícia alemã registrou várias violações das regras nacionais de isolamento social para conter a disseminação do coronavírus, incluindo um grupo de 25 pessoas, na sua maioria bêbadas, na cidade de Wiesbaden, no sudoeste do país, e uma chamada "corona party" num velho barracão de madeira no vilarejo de Fintel, no norte do país.

 

Além disso, um homem cuspiu numa mulher enquanto estava na fila de um supermercado durante uma aparente discussão sobre regras de distanciamento seguro. A polícia da cidade de Friedrichshafen, no sul do país, diz que o homem é procurado sob acusação de agressão.

 

As medidas de isolamento social impostas na Alemanha, anunciadas em 22 de março, incluem a proibição de reuniões de mais de duas pessoas em espaços públicos, onde também deve ser respeitada uma distância mínima de 1,5 metro entre as pessoas.

 

12:10 - Hospital em Roma tem mais altas do que admissões pela primeira vez na pandemia

O principal hospital de Roma para o tratamento de pacientes com covid-19 anunciou deste domingo que mais pacientes receberam alta do que novos foram admitidos pela primeira vez desde o início do surto do novo coronavírus na Itália.

 

O boletim diário do hospital Spallanzani sobre casos de coronavírus é mais um indicativo de que as rígidas medidas de isolamento social impostas há quatro semana no país conseguiram reduzir o ritmo de contágio.

 

Autoridades de saúde da Lombardia, região no norte do país que registrou mais da metade das 15,3 mil mortes por covid-19 na Itália, afirmaram nesta semana que hospitais estão começando a sentir algum alívio em meio à crise.

 

O hospital Spallanzani, em Roma, tratou os primeiros casos conhecidos de covid-19 na Itália, de um casal chinês que passava férias no país e adoeceu no fim de janeiro. Eles receberam alta no mês passado.

 

11:50 - China exportou quase 4 bilhões de máscaras

A China vendeu 3,86 bilhões de máscaras de proteção para compradores estrangeiros desde o início de março, além de 16 mil ventiladores, 2,84 milhões de kits para diagnóstico de covid-19 e milhões de itens de vestuário de proteção, disse um representante aduaneiro do país neste domingo.

 

O valor combinado das exportações médicas chegou a 10,2 bilhões de yuans (1,44 bilhão de dólares), disse o oficial, afirmando que mais de 50 países compraram os produtos chineses.

 

No entanto, países como Espanha, Holanda, Turquia e Croácia reclamaram da qualidade dos itens recebidos. A Holanda ordenou o recall de 600 mil máscaras de um carregamento de 1,3 milhão. A Espanha rejeitou milhares de kits para diagnóstico, classificando-os como não confiáveis.

 

11:00 - Papa pede coragem em meio à pandemia

O papa Francisco apelou neste domingo por coragem em meio à pandemia de coronavírus, que já deixou mais de 65 mil mortos no mundo. O pontífice, que foi testado duas vezes para a covid-19, teve sua missa de Domingo de Ramos, realizada na Basílica de São Pedro vazia, transmitida ao vivo pela internet.

 

"Hoje, no drama da pandemia, perante tantas certezas que se desmoronam, diante de tantas expectativas traídas, no sentido de abandono que nos aperta o coração, Jesus diz a cada um: 'Coragem! Abra o coração para o meu amor'", disse o papa.

 

"O drama que estamos atravessando impele-nos a levar a sério o que é sério, a não nos perdermos em coisas de pouco valor; a redescobrir que a vida não serve, se não se serve. Porque a vida mede-se pelo amor."

 

10:00 - "Não podemos excluir uma nova onda do vírus", diz ministro italiano

O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, apresentou neste domingo planos para um futuro afrouxamento das medidas de isolamento social, vigentes desde 9 de março. Speranza afirmou, no entanto, ser muito cedo para dizer quando isso será possível. O país foi o primeiro europeu a impor regras do tipo para conter a propagação da covid-19.

 

Com mais de 15 mil mortes, a Itália é o país com maior número de óbitos em decorrência da doença no mundo. Neste sábado, foi registrado o menor aumento diário de mortes em quase duas semanas e a primeira queda no número de pacientes na UTI, alimentando esperanças de que o pico da epidemia tenha sido alcançado no país.

 

Apesar de a disseminação do coronavírus dar sinais de trégua no país, Speranza prevê "difíceis meses pela frente". "Nossa tarefa é criar condições para se viver com o vírus", ao menos até que uma vacina seja desenvolvida, disse ao jornal La Repubblica, acrescentando que algumas das medidas de distanciamento social terão de ser mantidas. Por enquanto, a quarentena nacional está prevista para vigorar até 13 de abril, mas a expectativa é de que seja estendida.

 

O ministro disse que o governo definiu cinco princípios em torno dos quais deve ser gerida a "fase dois" da emergência sanitária, quando começam a ser afrouxadas as medidas restritivas. Os testes e o "rastreamento de contatos" devem ser ampliados, incluindo a utilização de aplicativos para smartphones e outras tecnologias, enquanto uma rede de hospitais dedicados exclusivamente a
tratamento de doentes com covid-19 deve ser criada.

 

"Até que uma vacina seja distribuída, não podemos excluir a possibilidade de uma nova onda do vírus", disse.

 

 

Milão sob quarentena, em 4 de abril

 

 

09:10 - Trens mais pontuais na Alemanha

A operadora de serviços ferroviários Deutsche Bahn (DB) afirmou que seus trens estão mais pontuais desde que medidas de distanciamento social foram introduzidas na Alemanha e fizeram diminuir o número de passageiros viajando pelo país.

 

A companhia afirmou que 84,2% de todos os trens de longa distância chegaram pontualmente em março, o que representa um aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado.

 

O governo federal alemão impôs juntamente com os 16 estados do país medidas de restrição à vida pública que incluem a proibição de reuniões de mais de duas pessoas em espaço público e a recomendação de usar o transporte público somente quando for essencial.

 

08:30 - Brasil é responsável por um terço das infecções confirmadas na América Latina

A América Latina contabiliza 30.352 casos confirmados de covid-19, a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus. O patógeno já levou à morte de 1.052 pessoas na região, segundo levantamento da agência de notícias AFP elaborado com base em dados das autoridades nacionais e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

O Brasil é responsável por um terço das infecções confirmadas na América Latina, com 10.278 casos. O país já confirmou 432 mortes, segundo o Ministério da Saúde - a maior cifra de óbitos entre os países da região.

 

08:10 - Rainha Elizabeth 2ª fará pronunciamento sobre coronavírus

Num raro pronunciamento à nação, a rainha Elizabeth 2ª reconhecerá neste domingo o sofrimento pelo qual muitas famílias do Reino Unido vêm passando devido à pandemia de covid-19.

 

Segundo parte do discurso adiantado à imprensa pelo Palácio de Buckingham, a monarca descreverá o período atual como um "momento de perturbação na vida do nosso país: um perturbação que trouxe tristeza a alguns, dificuldades financeiras para
muitos, e enormes mudanças na vida cotidiana de todos nós".

 

Ela elogiará o Serviço Nacional de Saúde (NHS) por seu trabalho, assim como os que se voluntariaram a ajudar em meio à crise. "Aqueles que virão depois de nós dirão que os britânicos desta geração foram mais fortes do que quaisquer outros", diz o discurso, gravado no Castelo de Windsor.

 

A rainha só fez pronunciamentos do tipo em outras três ocasiões após a morte de sua mãe, em 2002, antes do funeral da princesa Diana, em 1997, e durante a Guerra do Golfo, em 1991.

Leia a notícia completa

 

07:30 - Espanha registra menor número de mortes em nove dias

A Espanha registrou 674 novas mortes em decorrência da covid-19, a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2, de sábado para domingo, segundo o Ministério da Saúde do país. O aumento foi o menor registrado em nove dias. Também foi a primeira vez desde 28 de março que o número de mortes registradas em um dia ficou abaixo de 800. A covid-19 já matou 12.418 pessoas no país.

 

O número de infecções aumentou em 6.023, ou 4,8%, nas últimas 24 horas, para 130.759. Foi o menor aumento percentual registrado desde o início da crise do coronavírus no país. No dia anterior, o salto havia sido de 7.026 novos casos. O país é o segundo do mundo com mais casos da doença, atrás dos EUA, e pouco à frente da Itália.

 

"Estamos começando a ver a luz no fim do túnel", disse o primeiro ministro espanhol, Pedro Sánchez, no sábado. Ele anunciou, no entanto, que pediria ao Parlamento para estender o estado de emergência por mais duas semanas, mantendo as restrições à circulação de pessoas até 26 de abril.

Diante da tendência de queda no número de mortes e infecções, o governo espanhol começou a considerar quando reativar a economia. A crise do coronavírus deixou centenas de milhares sem trabalho no país.

 

06:30 - Maioria é contra renúncia de Bolsonaro

Apesar de apenas 33% considerarem a gestão da crise do coronavírus por Jair Bolsonaro como boa ou ótima, 59% dos brasileiros são contra a renúncia do presidente, apontam dados de uma pesquisa do instituto Datafolha divulgados neste domingo (05/04). Ao mesmo tempo, mais de um terço (37%) dos entrevistados defendem que Bolsonaro renuncie.

 

São contra a renúncia sobretudo os mais ricos (59%). Ao mesmo tempo, 39% dos que têm renda mensal acima de dez salários mínimos defendem que o presidente deixe o cargo, assim como 44% dos jovens e 40% dos que têm formação até o ensino fundamental. Enquanto 74% dos empresários consideram que o presidente não deveria renunciar, 52% dos estudantes são a favor da ideia.

Leia a notícia completa

 

05:10 - Grécia põe mais um campo de refugiados em quarentena

O governo grego colocou um segundo campo de refugiados no país em quarentena após um homem de 53 anos, do Afeganistão, testar positivo para o coronavírus Sars-Cov-2.

 

O homem vive com a família no campo de Malakasa, a cerca de 40 quilômetros de Atenas, junto com centenas de requerentes de refúgio. Ele foi levado a um hospital na capital grega.

 

Na última quinta-feira, a Grécia anunciou que colocou em quarentena o campo de refugiados de Ritsona, a cerca de 75 quilômetros de Atenas, depois de 20 requerentes de refúgio terem testado positivo para o novo coronavírus. Médicos alertam para risco de uma tragédia se o vírus se espalhar pelos campos de refugiados do país.

 

04:00 - Ministro alemão pede manutenção do distanciamento social

O ministro alemão do Exterior, Heiko Maas, exortou os cidadãos a manterem o distanciamento social durante a Páscoa e, ao mesmo tempo, elogiou os alemães pelo cumprimento das restrições à vida pública determinadas pelo governo federal, que valem até 19 de abril.

 

As medidas, anunciadas em 22 de março, incluem a proibição de reuniões de mais de duas pessoas em espaços públicos, onde também deve ser respeitada uma distância mínima de 1,5 metro entre as pessoas.

 

"Devemos continuar a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar a propagação acelerada do vírus. Infelizmente, isto também se aplica ao período da Páscoa", escreveu Maas no Twitter. "É impressionante a maneira como a esmagadora maioria adere às regras. Isso demonstra um grande espírito comunitário e de solidariedade. É exatamente nisso que temos de nos apoiar para superar a crise."

 

03:45 - Número de casos na Alemanha passa de 90 mil

Segundo dados do Instituto Robert Koch, agência governamental responsável pela prevenção e controle de doenças na Alemanha, o país registrou 5.936 novos casos de covid-19 de sábado para domingo, menos que os 6.802 confirmados no dia anterior. O total de infecções no país chegou a 91.714. O número de mortes aumentou em 184, para 1.342.

 

O estado com maior número de casos e de óbitos em decorrência do coronavírus é a Baviera, no sul do país - 23.846 e 396, respectivamente. A seguir, vêm Baden-Württem­berg, com 18.614 casos e 367 mortes, e Renânia do Norte-Vestfália, com 18.735 casos e 245 mortes.

 

Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, atualizado de hora em hora e usado como referência internacional na pandemia, o número de casos na Alemanha passa de 96 mil, o de mortes, de 1,4 mil, e o de pacientes recuperados, de 26,4 mil.

 

01:30 - Comissão Europeia: "Precisamos de um Plano Marshall para a Europa"

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu mais solidariedade na União Europeia (UE) e mais investimentos no orçamento do bloco para garantir a estabilidade econômica durante a crise do coronavírus.

"Precisamos de um Plano Marshall para a Europa", afirmou, em referência ao plano dos Estados Unidos de ajuda econômica para a reconstrução dos países aliados da Europa após a Segunda Guerra Mundial.

Em um editorial publicado no jornal alemão Welt am Sonntag, Von der Leyen escreveu que "os muitos bilhões que precisam ser investidos hoje para evitar uma catástrofe de grandes proporções vão vincular gerações". Desse modo, disse o sentimento de comunidade entre as nações europeias pode ser renovado durante a crise.

 

01:00 - China reporta 30 novos casos

A Comissão Nacional de Saúde da China reportou 30 novos casos de covid-19 neste domingo, dos quais 25 foram importados, ou seja, de pessoas que chegaram recentemente ao país vindas do exterior.

Para evitar novos casos importados, a China baniu a entrada da maioria dos estrangeiros no país e limitou o número de voos de companhias internacionais para um por semana.

 

00:10 - "Haverá muitas mortes", diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que o país pode estar caminhando para as semanas "mais difíceis" na pandemia do novo coronavírus, com um grande aumento do número de mortes em decorrência do patógeno nos próximos dias.

 

"Haverá muitas mortes, infelizmente", disse Trump em seu pronunciamento diário sobre a pandemia de covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus. País com maior número de infecções (mais de 312 mil), os EUA já têm mais de 8,5 mil mortes em decorrência do vírus confirmadas, mais de 2,6 mil delas somente na cidade de Nova York.

 

"Estamos caminhando para um momento que vai ser muito horrendo", disse Trump na Casa Branca. "Provavelmente nunca vimos nada como este tipo de números. Talvez durante a guerra, durante uma ou duas guerras mundiais ou algo assim."

 

Ele também rebateu críticas de que seu governo não fez o suficiente para adquirir ventiladores, necessário à sobrevivência de muitos acometidos por infecções graves pelo coronavírus, afirmando que alguns governadores estão pedindo por mais máquinas do que precisarão. "Temores de escassez levaram a pedidos inflados", disse Trump.

 

O presidente também expressou impaciência com as medidas de distanciamento social e disse estar ansioso para colocar a economia americana de volta nos trilhos.

 

00:00 - Resumo dos principais acontecimentos deste sábado (04/04):

- Itália tem primeira redução de pacientes em UTI

- EUA têm mais de 8 mil mortos e mais de 300 mil casos

- Governo dos EUA passa a recomendar máscaras para quem sair às ruas

Reino Unido registra mais de 700 mortes em 24 horas

- Criança de 5 anos morre no Reino Unido

- Com 630 óbitos em 24 horas, estado de Nova York tem novo recorde diário de mortes

CIDADES RELACIONADAS

São Paulo - SP

18°
min

30°
max

0mm / 0%

Rio de Janeiro - RJ

19°
min

34°
max

0mm / 0%