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Coronavírus: As últimas notícias sobre a pandemia

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20 min de leitura

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Resumo desta segunda-feira (06/04):

Mundo tem quase 1,3 milhão de casos confirmados, mais de 72 mil mortes e 274 mil pacientes recuperados

Brasil tem 11.130 casos confirmados e 486 mortes, segundo Ministério da Saúde

Número de casos na Alemanha ultrapassa 100 mil

Número de mortes na Espanha cai pelo quarto dia seguido

Áustria anuncia que vai afrouxar medidas restritivas após a Páscoa

 

15:30 - Itália volta a registrar aumento no número diário de mortes, mas novos casos seguem tendência de queda

 

O número diário de mortes na Itália em decorrência do novo coronavírus voltou a subir nesta segunda-feira, com o anúncio de que 636 pessoas perderam a vida no país desde a divulgação do boletim de domingo, elevando o total para 16.523.

 

O domingo havia sido de registro da menor quantidade de óbitos em quase três semanas, com 525, mas a tendência de alta foi retomada com as informações da agência de Defesa Civil italiana.

O número de novos casos é de 3.599, mais uma vez, menor do que o da véspera, o que vai confirmando a redução dos contágios. Ao todo, a Itália teve 132.547 infecções desde o início da crise, ainda em fevereiro.

 

Segundo o diretor da Defesa Civil, Angelo Borrelli, atualmente existem 93.187 pessoas doentes, o que significa que o número de resultados positivos aumentou em 1.941 em um dia, e 22.837 pessoas já foram curadas, mais de 1.000 em um único dia

A maioria dos positivos, 60.613, está em isolamento domiciliar, outros 28.976 estão hospitalizados com sintomas e 3.898 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), uma redução pelo terceiro dia consecutivo.

 

O pneumologista Luca Richeldi observou que "os dados confirmam substancialmente a reconfortante tendência" relatada nos últimos dias e que "demonstra que as medidas de confinamento estão dando resultado" na Itália. O governo italiano aprovou um confinamento nacional total e a suspensão de todas as atividades produtivas não essenciais até próximo dia 13 para tentar conter o vírus, embora no país se tenha como certo que durará até maio, como recomendado pela Defesa Civil.

 

Richeldi enfatizou que a decisão de estender o isolamento será do governo, mas enfatizou que, embora os dados sejam encorajadores, eles não devem conduzir a uma redução dos cuidados e da prevenção mantidos até agora.

O pneumologista, que trabalha em um hospital de Roma, indicou que é essencial continuar realizando controles e testes na população para saber "como a pandemia está progredindo não apenas no nível nacional, mas em cada região", pois isso permitirá desenvolver uma estratégia devolver progressivamente a normalidade ao país.

 

15:10 - Ferrovia alemã registra queda de 85% no número de passageiros

A operadora ferroviária alemã Deutsche Bahn (DB) registrou uma queda de pelo menos 85% no número de passageiros devido à pandemia, disse o presidente da empresa, Richard Lutz.

O número atual de passageiros era "cerca de 10 a 15% do seu nível habitual" nas rotas de longa distância e cerca de "15% nas linhas regionais", disse Lutz em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira. Ele acrescentou que não é esperado um aumento significativo nas viagens durante o período da Páscoa, elogiando os clientes por "serem responsáveis" ao não viajarem durante a crise.

E enquanto o número de passageiros diminui, a pontualidade dos trens aumenta. Um porta-voz da DB confirmou que 82,4% dos trens chegaram no horário previsto em março, um aumento de 4,1% em relação a março de 2019.

 

A DB reduziu suas ofertas de longa distância em cerca de 25%, disse Lutz, desativando vários trens que cruzam fronteiras internacionais, conexões com destinos domésticos de férias e trens usados por viajantes de negócios. Com os líderes alemães instando o público a evitar viagens desnecessárias tanto no interior do país quanto no exterior, as viagens aéreas também diminuíram significativamente.

 

Em Frankfurt, o maior aeroporto do país registrou uma queda de 91% no número de passageiros na última semana de março em relação ao mesmo período de 2019.

A principal companhia aérea alemã, a Lufthansa, reduziu drasticamente sua capacidade, deixando em terra 700 de seus 763 aviões.

 

15:06 - França contabiliza quase 9.000 mortes

A França registrou nas últimas 24 horas mais 803 mortes por covid-19, o número diário mais alto desde o início da pandemia. Com o novo balanço, o país acumula 8.911 mortes.

O número total engloba 6.494 mortos em hospitais e 2.417 mortos em lares para idosos. Há 29.722 pessoas hospitalizadas e 7.772 estão internadas em unidades de terapia intensiva.

Já o número de pessoas curadas do vírus em França é de 17.250.

 

15:01 – Número de mortes nos EUA supera marca dos 10 mil

Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que os EUA atingiram a marca de 10.335 mortes provocadas pelo coronavírus. Há um mês, o país só havia registrado um total de 22 mortes.

Os americanos estão atrás apenas da Itália e da Espanha em número de mortes oficialmente registradas. Os italianos acumulam 16.523. Os espanhóis, 13.169.

Os EUA ainda acumulam 347.003 casos de covid-19, de longe a nação com mais infectados no mundo.

 

13:20 – "Crise do coronavírus é o maior teste da história da UE", diz Merkel

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira (06/04) que a crise provocada pelo novo coronavírus é o "maior teste" enfrentado pela União Europeia (EU) desde a criação do bloco. A líder alemã comparou ainda a pandemia a uma catástrofe natural.

 

Segundo Merkel, todos os países europeus enfrentam desafios para a saúde de seus cidadãos, mas o maior teste será "mostrar que nós estamos prontos para defender nossa Europa e fortalecê-la", por meio de assistência financeira aos Estados-membros, proporcionada através de linhas de crédito já existentes ou de um fundo que foi sugerido pela Comissão Europeia, por exemplo.

A chanceler federal destacou que a UE necessitará de um programa de revitalização da economia. "A Alemanha está pronta para contribuir neste aspecto", ressaltou, porém, sem se referir a uma proposta defendida por Itália, França e Espanha.

 

13:05 – Quarentena em São Paulo é prorrogada até 22 de abril

Para conter o avanço do coronavírus, o governador de São Paulo, João Doria, prorrogou a quarentena no estado até 22 de abril. As atuais medidas seguem em vigor até a data sem alterações. O comércio em geral e escolas continuam fechados. Apenas serviços essenciais podem continuar funcionando. O número de mortes em decorrência da covid-19 no estado chegou a 275 e o de casos confirmados ultrapassou 4,6 mil.

 

12:30 – ONU apela por proteção a mulheres durante isolamento

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu que os governos incluam medidas de proteção a mulheres contra violência doméstica entre seus planos de combate à pandemia de covid-19, a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.

"Sabemos que quarentenas e confinamentos são fundamentais para suprimir a covid-19. Mas podem colocar muitas mulheres à mercê de parceiros abusadores”, diz o secretário-geral em vídeo divulgado em vários idiomas.

"A violência não se limita a campos de batalha. Para muitas mulheres e meninas, a maior ameaça está precisamente naquele que deveria ser o mais seguro dos lugares: as suas próprias casas", disse Guterres.

 

11:00 – Maioria dos brasileiros é a favor do isolamento social, diz Datafolha

A grande maioria dos brasileiros apoia as medidas de isolamento social aplicadas por governos estaduais e municipais para conter a propagação do novo coronavírus no país, aponta uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. Entre os entrevistados, 76% são a favor de que a população fique em casa. Outros 18% defenderam o fim do isolamento dos cidadãos para estimular a economia, ideia apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro. Até mesmo na região Sul, onde Bolsonaro conta com a maior aceitação, 70% dos entrevistados são a favor de que a população permaneça em casa.

 

10:50 – Empresas brasileiras lançam manifesto contra demissões

Dezenas de empresas brasileiras lançaram um manifesto, intitulado "Não demita", comprometendo-se a não cortar postos de trabalho ao menos nos próximos dois meses, e conclamando outros empresários a fazerem o mesmo, diante dos impactos que a pandemia de covid-19 terá sobre a economia.

 

10:20 – Mercado prevê queda de 1,18% do PIB brasileiro em 2020

O mercado já considera uma queda de 1,18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020, diante da pandemia de covid-19, segundo o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira. Há uma semana, a previsão era de recuo de 0,48%.

A estimativa mostra o quanto o avanço da pandemia e a extensão das medidas de isolamento têm pesado nas projeções. Há um mês, o mercado ainda esperava crescimento de 1,99% do PIB. Ainda assim, a perspectiva de recuo de 1,18% não está entre as mais pessimistas. O Itaú Asset, por exemplo, divulgou na semana passada que já prevê uma queda de 3,3% neste ano.

Ainda de acordo com o Focus, o mercado estima uma queda maior na taxa básica de juros Selic, para 3,25% - há uma semana era de 3,50%. Atualmente, a Selic está na mínima história, em 3,75%.

A previsão da taxa de câmbio em relação ao dólar americano permaneceu a mesma de uma semana atrás, em R$ 4,50 ao final deste ano.

O Relatório Focus trata de expectativas do mercado informadas por instituições como bancos, corretoras, consultorias, associações, etc. O documento, divulgado toda segunda-feira, traz um resumo das expectativas do mercado.

 

10:00 – Japão deve declarar estado de emergência em várias regiões

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta segunda-feira que pretende declarar nas próximas horas, estado de emergência em Tóquio e outras seis províncias para lidar com o aumento de casos de covid-19 registrados nos últimos dias.

O estado de emergência deve durar um mês e permitir que as autoridades locais solicitem que seus cidadãos que evitem deixar suas casas se não for necessário ou exijam que empresas e instituições permaneçam fechadas.

Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, as infecções pelo coronavírus chegaram a 4 mil no Japão, e 93 pessoas morreram em decorrência da covid-19, a doença respiratória causada pelo patógeno. A situação é mais tranquila do que a de outros países, como EUA e Itália, mas os números continuam subindo, fazendo soar alarmes sobretudo em Tóquio, onde 83 novos casos foram registrados na segunda, totalizando mais de mil.

 

09:20 – Gabinete de crise alemão recomenda quarentena de duas semanas para viajantes

Alemães, cidadãos da União Europeia (UE) e estrangeiros residentes na Alemanha devem futuramente ficar em quarentena em casa durante duas semanas ao retornarem do exterior para o país, recomendou o gabinete de crise do governo federal para o coronavírus. Os 16 estados alemães ainda precisam aprovar a sugestão. O ministro do Interior do país, Horst Seehofer, sugeriu que a regra seja acordada com os governos estaduais e entre em vigor em 10 de abril. Segundo um porta-voz do Ministério do Interior, viagens de outros países para a Alemanha só são permitidas no momento em casos específicos.

 

08:40 – Hospital de campanha do Pacaembu começa a receber pacientes

 

O hospital de campanha instalado no Estádio do Pacaembu pela prefeitura de São Paulo começa a receber pacientes de covid-19 nesta segunda-feira. O hospital receberá exclusivamente pacientes transferidos da rede municipal de saúde cujo resultado para a infecção de coronavírus foi positivo. O local funcionará de portas fechadas, e quem tiver sintomas da doença respiratória covid-19 não deve procurar atendimento no Pacaembu. 

 

A tenda de 6,3 mil metros quadrados foi erguida em dez dias. Há 200 leitos disponíveis para pacientes de baixa ou média complexidade diagnosticados com o coronavírus. Cada doente deverá ser internado durante 14 dias. Se o caso ficar mais grave, será encaminhado a hospitais de referência. Outro hospital de campanha está sendo construído na cidade, no Centro de Convenções do Anhembi. A cidade de São Paulo tem o maior número de pessoas infectadas pelo coronavírus no estado, que concentra o maior número de casos do Brasil e 275 mortes contabilizadas até este domingo.

 

08:15 – Número de mortes na Espanha cai pelo quarto dia seguido

 

As fatalidades decorrentes de infecções pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da doença respiratória covid-19, aumentaram em 637 de domingo para segunda-feira na Espanha, segundo informações do Ministério da Saúde do país. Foi o quarto dia consecutivo de queda e a menor taxa de mortes em 13 dias. Autoridades alertaram, porém, que pode haver distorções na contabilização das mortes por um registro mais lento dos casos no fim de semana. 

 

Segundo a Universidade Johns Hopkins, a Espanha tem pouco mais de 13 mil fatalidades registradas relacionadas com o coronavírus. É o segundo país com mais óbitos no mundo, atrás da Itália, com 15,8 mil, e o segundo em número de infecções, com cerca de 135.000. A Espanha também reportou nesta segunda o menor número diário de novas infecções em duas semanas: 4.273.

Hospitais estão relatando que o ritmo de chegada de pacientes a unidades de emergência está desacelerando.

 

Imitando a abordagem da "Arca de Noé" usada na China e em outros países asiáticos, o governo está fazendo uma lista de centros de eventos, hotéis e centros esportivos onde pacientes com testes positivos para o coronavírus, mas sem sintomas, poderiam ser isolados para evitar contagiar familiares.

 

07:20 – Áustria anuncia que vai afrouxar medidas restritivas após a Páscoa

O governo austríaco anunciou nesta segunda-feira que vai começar a afrouxar as medidas restritivas impostas para conter o avanço da pandemia de coronavírus no país depois do fim de semana de Páscoa (12/04). O chanceler federal Sebastian Kurz afirmou que o transporte público, pequenos comércios, assim como lojas de construção e jardinagem, poderão reabrir suas portas no dia 14/04, sob a condição de cumprirem severos padrões de higiene.

 

O ministro da Saúde austríaco, Rudolf Anschober, disse que a reabertura gradual da economia aconteceria paralelamente à obrigatoriedade de se usar máscaras faciais em supermercados, no transporte público e em lojas do país. O governo reiterou que xales, por exemplo, também podem ser usados em vez de máscaras. O importante é que a proteção cubra o nariz e a boca.

 

07:00 - Menos mortes por coronavírus na Europa sinalizam eficácia de restrições

Nos últimos dias, Itália, França e Espanha vêm mostrando desaceleração no número de mortes em decorrência da covid-19, trazendo esperança de que as restrições nacionais implementadas para conter o avanço do coronavírus estejam começando a dar resultado.

 

 

06:00 - Tigre contrai coronavírus em Nova York

 

Uma tigresa-malaia de quatro anos de idade que vive no Zoológico do Bronx, em Nova York, tornou-se o primeiro casos conhecido no mundo de um tigre a contrair o novo coronavírus. Também é o primeiro caso conhecido de um animal com o vírus nos Estados Unidos.

 

A tigresa começou a apresentar sintomas respiratórios em 27 de março. A suspeita é que um funcionário do zoológico – infectado com o vírus, mas assintomático – tenha transmitido o patógeno para o animal. O local está fechado para o público desde 16 de março. O zoológico enfatizou "não haver evidências de animais desempenhem um papel na transmissão da covid-19 para humanos, a não ser no ocorrido inicialmente no mercado de Wuhan, ou de que pessoas nos EUA tenham sido infectadas por animais, incluindo cachorros e gatos domésticos".

 

Outros casos de covid-19 em animais foram documentados pelo mundo. Na Bélgica, um gato doméstico testou positivo para o coronavírus, assim como dois cachorros em Hong Kong. Não foram reportadas mortes de animais em decorrência do vírus.

 

04:40 – Alemanha tem mais de 100 mil casos confirmados de coronavírus

O número de casos confirmados de infecção pelo coronavírus Sars-Cov-2 na Alemanha ultrapassou 100 mil, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, com sede em Baltimore, Estados Unidos. Esse patamar foi atingido na noite de domingo. Na manhã desta segunda-feira, o mapa interativo da universidade mostrava 100.123 casos registrados no país, o quarto com maior número de pacientes infectados. Segundo a Johns Hopkins, 1.584 pessoas morreram em decorrência da covid-19, doença causada pelo coronavírus, e 28.700 pessoas se recuperaram na Alemanha.

 

A Universidade Johns Hopkins usa um método de contagem diferente do Instituto Robert Koch (RKI), responsável pela prevenção e controle de doenças na Alemanha. Para atualizar os dados mais rapidamente, a universidade americana leva em conta relatos da mídia alemã com base em autoridades locais de saúde, antes que estes sejam incluídos na contagem do RKI.

Segundo o RKI, o número de pessoas infectadas pelo vírus no país é de 95.391, com um aumento de 3.677 casos em comparação com o dia anterior, e houve 1.434 mortes devido à covid-19.

 

Leia também: Coronavírus: tipos de máscaras e o quanto são eficazes  Logo Deutsche Welle Deutsche Welle

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