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Em março de 2020 aconteceu algo que ninguém poderia imaginar: as escolas e universidades suspenderam as aulas. O motivo: a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), que fez com que o mundo todo adotasse o isolamento social para conter o avanço do vírus. O que algumas escolas fizeram foi antecipar o recesso de julho, de mais ou menos 15 dias, ou seja, declararam férias de meados de março até o final do mês, retomando as aulas e/ou atividades, de forma on-line, em abril.
Apesar de não haver uma previsão sobre quando será possível viajar novamente, tanto pelo Brasil quanto para o exterior, o mês de julho é sempre emblemático e muitos pais escolhem o mês para tirar férias, para viajar com os filhos. Julho, junto com janeiro, são dois meses importantes para as viagens em família - alta temporada.
Muitas empresas, que precisaram parar, também anteciparam as férias dos seus colaboradores. Muitas pessoas foram demitidas ou tiveram os rendimentos afetados. O cenário, infelizmente, não é animador.
200 dias de ano letivo
O presidente Jair Bolsonaro publicou uma medida provisória que suspende a obrigatoriedade do cumprimento de 200 dias letivos no ano em escolas e universidades, porém manteve a carga mínima de 800 horas para a educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). A medida vale para instituições públicas e privadas. Ainda não está claro sobre como ocorrerá essa reposição de aulas.
Aulas on-line ou apenas atividades?
As escolas estão adotando estratégias diferentes. Algumas estão dando aulas on-line, no mesmo horário de funcionamento da escola, usando plataformas de vídeo. Apesar de não ser o ideal, é a única forma no momento. Outras escolas estão apenas passando atividades e os pais ficam responsáveis por ensinar os filhos - geralmente uma revisão do que já foi aprendido.
As escolas que estão com aulas on-line precisaram de pelo menos uma semana para se adaptar e começarem as aulas, então essa semana foi perdida, e precisará ser compensada.
Fonte: Falando de Viagem