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As últimas notícias sobre a pandemia de coronavírus

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Resumo desta quinta-feira (09/04):

 

Brasil registra mais 141 mortes por covid-19; total chega a 941

Novo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira aponta que o total de mortes por covid-19 no país chegou a 941. Mais 141 mortes foram registradas nas últimas 24 horas, um novo recorde diário. Na quarta-feira, haviam sido contabilizadas mais 133 mortes. Já o total de casos de infecção no Brasil também cresceu, mas em número menor do que o registrado na quarta-feira. Agora são 17.857 – 1.930 a mais nas últimas 24 horas, um crescimento de 12%. Ontem, haviam sido 2.210 a mais.

 

16:07 - Boris Johnson deixa UTI, mas continua internado

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deixou a unidade de terapia intensiva nesta quinta-feira. Diagnosticado com covid-19, ele passou três dias na UTI após uma piora do seu estado de saúde na última segunda-feira.

Em comunicado, um porta-voz do governo disse que Johnson "foi transferido nesta tarde dos cuidados intensivos à sala geral, onde estará sob estreita vigilância na fase inicial de sua recuperação "Ele está extremamente de bom humor", completa o texto. Segundo o governo, no período em que permaneceu internado, Johnson não necessitou de um respirador.

O político de 55 anos recebeu o diagnóstico de covid-19 no dia 27 de março. Pouco mais de uma semana depois, o premiê britânico foi internado no St. Thomas, um hospital público em Londres.

Com a usência de Johnson, o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, tem comandado o governo.

 

14:20 – 16,8 milhões solicitaram seguro-desemprego nos EUA em três semanas

O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que contabilizou na semana encerrada em 4 de abril mais 6,9 milhões de solicitações de seguro-desemprego. Em três semanas, o total de solicitações alcançou 16,8 milhões, cerca de 10% da força de trabalho do país. O número explicita os danos que a pandemia de coronavírus está causando na economia americana.

O número divulgado hoje não chegou a superar o recorde histórico alcançado na semana anterior, que foi de 6,867 milhões de pedidos, mas superou a previsão de especialistas, que calcularam que algo em torno de 5,25 milhões de postos de trabalho seriam fechados no período. Os dados, no entanto, não refletem toda a realidade do emprego nos EUA, já que os autônomos e as pessoas empregadas informalmente, não podem dar entrada no benefício. 

A consultora Oxford Economics disse em nota que espera ver uma perda de 24 milhões de empregos em abril, o que elevaria a taxa de desemprego para 14%.

Em março, o Congresso aprovou um pacote de estímulo de US$ 2,2 trilhões para tentar minimizar o impacto da pandemia de coronavírus.

 

14:10 – 2,5 milhões de brasileiros receberam auxílio emergencial de 600 reais nesta quinta-feira

A Caixa Econômica Federal informou que creditou nesta quinta-feira os primeiros pagamentos do auxílio emergencial de 600 reais nas contas de 2.150.497 clientes do banco. Outras 436.078 transferências foram realizadas pelo Banco do Brasil. No total, foram disponibilizados cerca de R$ 1,5 bilhão

Na terça-feira (14), será feito o pagamento da primeira parcela para mais 3,5 milhões de pessoas por meio de crédito na nova conta digital da Caixa. Até a manhã desta quinta, 28 milhões de pessoas se cadastraram para receber o benefício.

 

14:00 – Itália volta a registrar alta no número de mortos

As autoridades sanitárias da Itália registraram mais 610 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. O número é superior ao balanço de quarta-feira, que havia contabilizado 542 vítimas. O número, porém, é significativamente mais baixo que o registrado em 27 de março, quando morreram 919 pessoas no país. O número de novos casos de covid-19 também voltou a subir, chegando a 4.204, um aumento em relação aos 3.836 anunciados na quarta-feira. 

No total, 18.279 pessoas morreram desde o início da pandemia na Itália, o país com mais vítimas no mundo. O número de contaminados chegou a 143.626. Cerca de 28 mil pessoas se recuperaram.

 

11:30 – Casos de coronavírus superam 1,5 milhão em todo o mundo

O número de casos do novo coronavírus superou 1,5 milhão nesta quinta-feira, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins. Em todo o mundo, são 1.502.618 casos confirmados e 89.915 mortes.

O país com o maior número de infecções é os Estados Unidos (432.554), o equivalente a cerca de 28% das notificações. Em seguida vêm Espanha (152.446), Itália (139.422), Alemanha (113.296) e França (83.080). 

A Itália é o país que registra mais mortes: 17.669, com taxa de letalidade de 12,6%. Depois vêm Espanha (15.238, taxa de letalidade de 10%), Estados Unidos (14.829, taxa de letalidade de 3,4%) e França (10.887, taxa de letalidade de 13,1%). A China, país onde a pandemia teve origem no final de dezembro, registra agora 82.883 casos e 3.339 mortes.

 

10:50 – Mortes por covid-19 no Brasil já superam óbitos por dengue e H1N1 em 2019

O número de mortos por covid-19 no Brasil ultrapassou o total de óbitos por dengue e H1N1 registrado em todo o ano passado.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (08/04), o país soma 800 mortes em decorrência do novo coronavírus desde 17 de março, quando a primeira morte foi confirmada. Durante todo o ano passado, foram registrados 782 óbitos por dengue e outros 312 continuam em investigação, mostra boletim epidemiológico divulgado pela pasta da Saúde em janeiro. O monitoramento feito pela Secretaria de Vigilância em Saúde revela que neste ano, até 28 de março, haviam sido confirmados 148 óbitos por dengue no país.

De acordo com outro boletim epidemiológico, publicado em dezembro, em 2019 morreram no Brasil 787 pessoas vítimas de Influenza A (H1N1).

 

09:55 – Número de casos e de mortes na Espanha cai após dois dias de alta

Os números de infectados e de mortos na Espanha em decorrência de covid-19 voltaram a cair nesta quinta-feira (09/04), após dois dias consecutivos de alta, informou o Ministério da Saúde espanhol. Nas últimas 24 horas, 5.756 novos casos foram registrados e houve 683 mortes. No total, a Espanha tem 152.446 casos e 15.238 mortes, de acordo com contabilização da universidade americana Johns Hopkins. 

 

A região mais afetada é a de Madri (43.877 casos e 5.800 mortos), seguida pela da Catalunha (31.043 infecções e 3.148 óbitos), a de Castela-Mancha (12.489 casos e 1.322 óbitos), a de Castela e Leão (10.518 infecções e 1.082 óbitos) e a do País Basco (9.806 casos e 689 mortes).

Com os novos casos anunciados nesta quinta-feira, a Espanha volta a ser o segundo país com o maior número de mortes, atrás apenas da Itália (17.669). Mais cedo, a Espanha havia sido ultrapassada pelos Estados Unidos, que agora é o terceiro país com mais óbitos (14.808).

 

07:40 – Itália começa a estudar retomada gradual das atividades

Há exatamente um mês em quarentena total em decorrência da pandemia, a Itália começa a pensar na retomada das atividades. As medidas de isolamento deram resultado no país europeu mais afetado pela pandemia do coronavírus Sars-Cov-2: nesta quarta-feira (08/04), o número de casos subiu apenas 2,8%. O percentual chegou a alcançar a quase 25%.

O país também registrou o maior salto em pacientes recuperados em um dia e chegou a registrar a menor subida de mortes em 24 horas em mais de um mês.

Porém, para declarar uma área completamente livre de uma epidemia viral, é necessário que a distância do último caso notificado seja superior ao período de incubação, explicou à Folha de S. Paulo o virologista Giovanni Maga, diretor do laboratório de virologia molecular do Conselho Nacional de Pesquisas, em Pavia.

No caso do atual coronavírus, esse tempo seria de três semanas após a identificação da última pessoa diagnosticada. Como isso deve levar muito tempo para ocorrer, a Itália deve começar a retomar gradativamente as atividades, mesmo com o vírus ainda circulando. Espera-se que o primeiro-ministro Giuseppe Conte anuncie nos próximos dias quanto o isolamento obrigatório ainda vai durar. As discussões se concentram em como liberar, primeiro, setores da indústria italiana.

A quarentena está prevista para terminar, oficialmente, em 13 de abril. Porém, o governo avalia diariamente o andamento dos contágios. Pode ocorrer de a retomada das atividades na Itália não ser em nível nacional, já que há uma grande variação entre as regiões mais e menos afetadas.

 

06:45 – Retomada das atividades precisa ser gradativa e rigorosamente controlada, recomenda Comissão da UE

Segundo um estudo da Comissão Europeia, as restrições impostas devido à rápida disseminação da covid-19 devem ser relaxadas em pequenas etapas rigorosamente controladas, ao longo de vários meses. Para que isso possa ocorrer, todos os países do bloco precisam cumprir dois requisitos: um abrandamento acentuado na propagação do coronavírus e um número suficiente de leitos hospitalares e de UTI. 

 

Os governos nacionais pediram à Comissão Europeia o desenvolvimento de um projeto para orientar os passos a serem seguidos pelos países do bloco para retomar as atividades. O estudo seria debatido nesta quarta-feira (08/07), mas, a pedido de vários países, será analisado na próxima semana, depois da Páscoa. Os especialistas aconselham, também, que deve haver um certo período de tempo, por exemplo um mês, entre as medidas individuais tomadas pela Alemanha e pelos outros países da UE. Assim, os efeitos do relaxamento poderão ser observados primeiro em nível local e, dependendo dos resultados, as restrições podem ser reintroduzidas. Com o tempo, as medidas ficarão mais focadas em certos grupos, como os idosos.

 

Em princípio, a Comissão da UE determina uma abordagem coordenada de todos os países. "O momento e as formas específicas para uma estratégia de saída podem diferir entre os países membros, mas é imprescindível que exista uma abordagem e uma estrutura comuns para isso", diz o documento.

Os especialistas acreditam que uma transição gradual faz sentido na economia. "Nem toda a população deve voltar ao trabalho ao mesmo tempo", afirmam. Em vez disso, deve-se priorizar as atividades econômicas de maior importância e levar em consideração, também, as atividades que podem seguir sendo feitas de casa.

Nas lojas, o número de clientes simultâneos deve ser inicialmente limitado. Nas escolas, as turmas devem ser reduzidas para que as crianças possam manter distância umas das outras. Ofertas culturais também devem ser retomadas gradualmente e grandes eventos devem ser liberados apenas posteriormente.

 

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