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Após registrar o janeiro mais quente da história e o segundo mais quente em fevereiro de 2020, a Terra continuou a esquentar de forma significativa. Segundo dados do Centro Nacional de Informação Ambiental da NOAA, o mês passado foi o segundo março mais quente desde o início dos registros.
Ainda de acordo com informações da agência, o ano de 2020 também está sendo o mais quente já registrado no planeta, considerando os meses de janeiro a março.
Confira abaixo os destaques do último relatório mensal do Clima global, emitido pela NOAA.
Clima em números
Março de 2020
A temperatura média global da superfície terrestre e da superfície do oceano foi de 1,16ºC acima da média do século 20, e a segunda maior já registrada em um mês de março após 2016.
O mês de março de 2020 também foi o 44º março consecutivo com temperaturas acima da média do século 20. Os 10 meses de março mais quentes começaram a ser registrados a partir 1990.
Início de 2020 até agora (entre janeiro e março)
A temperatura global da superfície terrestre e do oceano foi de 1,15ºC acima da média do século 20, o que tornou este período o segundo mais quente em 141 anos, atrás apenas de 2016.
O período de janeiro a março de 2020 também foi o segundo mais quente nos hemisférios norte e sul, enquanto Europa e Ásia tiveram recorde histórico de calor.
Outros dados importantes
A América do Sul teve o mês de março mais quente já registrado. O calor recorde também atingiu partes dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico Ocidental, além de áreas do sul da América do Norte, Ásia e África.
No mês de março de 2020, a cobertura de gelo marinho ficou 4,2% abaixo da média (de 1981 a 2010), e agora ocupa o 11º lugar no ranking de menor cobertura da história.
Os recordes de temperaturas entre janeiro e março deste ano foram observados em partes da Europa, Ásia, América Central e do Sul, além dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico Ocidental. Nenhuma área terrestre ou oceânica apresentou temperaturas baixas durante esse período.
Este texto é uma tradução e adaptação de conteúdo publicado pela NOAA. Para acessar a publicação original, clique aqui.