Mãe em quarentena

09/05/2020 às 00:23
por Josélia Pegorim

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Uma homenagem das mães da Climatempo para todas as mães

O Dia das Mães em 10 de maio de 2020 é completamente inusitado e diferente de tudo que já foi. Mais do que nunca, a “mãe em quarentena” está sendo uma mãe mais próxima dos filhos, mas isto também está exigindo repensar as relações familiares, reorganização do tempo das coisas, refazer planos, descobrir novas reações em si mesma. 

 

“Trabalhar em casa e ficar com filhos era o que queríamos, mas descobri que a jornada é tripla”, 

Não é fácil negar o pedido de carinho, para ficar junto com eles”.

“ Eu tenho que dar atenção para ele, mas ao mesmo tempo tenho que trabalhar e ao mesmo tempo tenho dar comida para ele”.

“Meu bebê chora, quer mamar, mas felizmente tenho um companheiro que me ajuda demais”

“Quando terminar esta quarentena, vamos ter saudade deste tempo de estarmos todos juntos.“

“O que pesa hoje é a sensação de medo, de não poder estar perto da nossa família”, 

 

Esses são alguns sentimentos das "mães em quarentena" da Climatempo. Mas além de tudo isso, muitas mães não vão poder ver suas mães no Dia das Mães de 2020 e muitos filhos e filhas só vão ver e falar com suas mães virtualmente.

 

"Vai passar e os abraços e beijos vão voltar", lembra Patricia.

 

Feliz Dia das Mães para todas as mães!

 

 

 

 

A Climatempo começou home office”, relembra Ana Lúcia, a vice-presidente da Climatempo, e também deixa aqui o seu testemunho de quem já foi “mãe em home office”

 

A Climatempo começou home office. Sim, como as chamadas startups de hoje, começou em casa, com duas crianças pequenas, ambas com menos de 2 anos.

Foi muito bom, talvez porque tenha sido uma opção. Hoje alguns e algumas podem pensar que não tem opção, mas têm uma grande oportunidade – a de estar com seus filhos o dia todo.

Eu adorei a oportunidade, via a mim e ao Carlos Magno como dois camponeses, morando longe da família (bem longe, nosso pais estavam no Rio De Janeiro). Desde o começo tínhamos companheiros de trabalho, como a Josélia Pegorim. Também tínhamos a Dona Narcisa, que nos alimentava e segurava a barra na hora de entrarmos na Rádio Eldorado AM. Rádio AM, isso mesmo, é uma história antiga. 

Aqui para nós, as crianças pequenas não dão trabalho – é só combinar o jogo – é como frescobol, todos se divertem e se esforçam para a bola não cair. Funciona quase perfeitamente bem a partir de 12 meses de idade.

Eu acredito que seja necessário ter horários “rígidos” para as refeições, para acordar e dormir, para brincar e para ficar quieto. Acreditem, funciona.

Veio outro filho no ano seguinte e a turminha sempre cooperou. Nossos pequenos grandes sócios que entendiam que não podia atender o telefone, nem gritar perto do escritório. 

Eles cresceram dentro da Climatempo e hoje são adultos. Cada um na sua casa e neste momento de reclusão aplicam o que aprenderam no home office do papai e da mamãe, seja consigo mesmo, seja com as pequenas netas que também não tem 2 anos.”

 

 

 

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Mães em quarentena da Climatempo

 

 

Para Ana Luiza, diretora financeira da Climatempo, a situação atual é bastante estressante, mas “estamos todos nessa juntos e mais maternos”. Veja como esta sendo o “mãe em quarentena” para ela.

 

"Como é ser mãe em tempo de quarentena?

Para mim, em qualquer condição, com ou sem quarentena, ser mãe é um super desafio, constante. 

Verdade que já tinha uma certa experiência com home office desde que a Antonia nasceu. Tentando conjugar afazeres de casa, como mãe e deveres do trabalho. Já até amamentei o Theo em plena call (com a câmera off, claro 😂 ).

Se a Margaret Hamilton conseguiu programar o pouso da Apolo 11 na Lua com sua filha de 4 anos acompanhando no escritório, e se tantas outras mães fazem muito mais, gostaria de também impactar de forma positiva a vida deles, sem deixar de estar presente. 

Mas a situação atual pode de fato ser bastante estressante, até porque não temos como medir quanto tempo durará. Não sabemos quando e se voltarão para a escola, por exemplo. Temos que lidar com o novo e por aqui decidimos aproveitar esse tempo mais próximos; eu consigo participar e ajudar Antonia em algumas aulas virtuais (estou adorando, aliás) e Theo e eu praticamos yoga (quase) toda manhã (pelo menos tentamos). Lemos livros, brincamos juntos e nos ajudamos. Theo e os dinossauros fizeram uma ótima salada de frutas há alguns dias...

Um aspecto muito legal dessa história toda é que muitos agora veem como é delicado e complexo conjugar vários interesses e todos estão mais solidários, durante reuniões, trabalhos e entregas. Estamos todos nessa juntos e mais maternos.

Sou grata por ter condições de ficar em casa, em poder oferecer para Antonia e Theo um lar seguro, amoroso e divertido. E por também ter a tecnologia ao nosso lado para que possamos manter a conexão com o mundo, família e amigos. Eternamente grata por ter exemplos de perseverança, resiliência e leveza que herdei da minha mãe Lucenne e minha avó Palmira.

Uma frase que não me sai da cabeça é do ator Flavio Migliaccio, que se foi há alguns dias, em meio a crise, e em sua despedida escreveu “Cuidem das crianças de hoje!”"

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