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O ano de 2020 vai terminar com dois eventos astronômicos especiais. No dia 14 de dezembro, um eclipse solar poderá ser observado apenas na América do Sul. Em pequenas áreas na Argentina e no Chile, esse eclipse solar será total. Isso significa que o disco solar vai ficar completamente escurecido por alguns minutos.
Em alguns estados brasileiros, no centro-sul do país, poderemos apreciar o que é chamado de eclipse parcial do Sol. Por alguns momentos, o disco solar vai ficar com uma porção sombreada, com aquela aparência de mordida de maçã.
Eclipse solar de 14/12/2020
Neste eclipse parcial do Sol, a Região Sul será privilegiada e verá a maior porção do disco solar eclipsado. A parte do disco solar eclipsado pela Lua vai aparecer escurecida.
O eclipse solar de 14 de dezembro poderá ser observado nas primeiras horas da tarde, mas tudo vai depender da quantidade de nuvens que teremos no céu. O fato de ter previsão de chuva o dia do eclipse em muitas áreas do país, não significa que não vai dar para ver. O eclipse ocorre no começo da tarde e a maioria das pancadas acontecem principalmente a partir do meio da tarde.
Cuidados importantes com os olhos
É muito importante ter atenção com a forma de olhar para o Sol, de como apreciar um eclipse solar. Nunca olhe diretamente para o sol eclipsado sem a proteção adequada nos olhos. Há risco de cegueira! Os astrônomos usam telescópios especiais para observar o sol, com filtros poderosos que podem barra até 99% dos raios solares
Você pode usar um óculos de observação do Sol, mas que infelizmente não são fáceis de ser adquirido no Brasil, ou um filtro improvisado com um pedaço de vidro de lente de soldador número 12. Você pode encontrar este vidro especial em lojas de material de construção. Não custa caro e é fácil de encontrar.
Veja no infográfico como usar o filtro de soldador para observar o eclipse do sol.
Como usar o filtro de soldador para observar um eclipse solar
Aqui tem uma outra informação muito importante: o que você não pode fazer para observar um eclipse solar, pois corre o risco de danificar os seus olhos seriamente. Preste atenção neste infográfico. Essas informações são muito importantes! Compartilhe!
O que não fazer na hora de apreciar um eclipse solar
Live especial: eclipse solar
No dia 14 de dezembro, a partir das 12 horas e 40 minutos, o professor Marcos Calil juntamente com apoio do planetário de Santo André (SP), fará uma live especial para mostrar o eclipse solar. Serão utilizados telescópios e câmeras especiais que vão proporcionar uma visão espetacular do disco solar. Não perca!
Conjunção de Júpiter e Saturno
O outro evento astronômico especial do final de 2020 vai ocorrer no dia 21 de dezembro, logo após o pôr do sol. Vamos poder ver a conjunção dos planetas Saturno e Júpiter que vão estar muito próximos nesse dia.
A temporada de observação de Saturno e Júpiter está quase terminando, então não perca esta oportunidade de apreciar estes dois planetas a olho nu e até mesmo em locais onde há muita iluminação artificial.
Mas o que tem de realmente especial nesta conjunção do dia 21 de dezembro é que será a menor aproximação entre os planetas Saturno e Júpiter em cerca de 800 anos. Exatamente isso! Se você tiver um binóculo ou um telescópio para observação astronômica, poderá apreciar ainda melhor as principais luas de Júpiter , Io, Gaminides, Calisto e Europa.
Por coincidência, o dia 21 de dezembro também é o dia do solstício de verão no Hemisfério Sul, isso é, o início astronômico do verão no Hemisfério Sul. O solstício de verão acontece às 7h02, pelo horário de Brasília, do dia 21 de dezembro de 2020.
O podcast O Clima entre Nós conversou com o professor e astrônomo Marcos Calil. Que dá todas as explicações de como, quando e onde observar o eclipse solar e também a conjunção de Saturno e Júpiter.
Você vai encontrar outras informações sobre o eclipse e a conjunção de Saturno e Júpiter no site da Climatempo.
Os outros episódios do Clima entre nós você pode encontrar na sessão podcast do site da Climatempo e também nas principais plataformas de áudio.
Boa escuta e bom céus, como gosta de dizer o professor Marcos Calil.