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5 R que podem fazer você mudar a sua ideia sobre lixo

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17 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DA RECICLAGEM

6 min de leitura

Oferecido por

Angélica Queiroz (O Mundo que Queremos)


O Brasil é um dos países que mais produzem plástico em todo o mundo. Segundo um estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza, estamos em quarto lugar no ranking global, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia. A coisa fica pior se lembrarmos que alguns tipos de plástico podem demorar até 200 anos para se decompor e que nosso país é um dos que menos recicla esse tipo de lixo. Dados desse mesmo trabalho mostram que produzimos mais de 11 milhões toneladas de lixo plástico por ano e reciclamos só cerca de 1% disso.

 

Dia Internacional da Reciclagem

No dia 17 de maio celebramos o Dia Internacional da Reciclagem e essa é uma oportunidade para olharmos para esse cenário e pensarmos no que podemos fazer para mudá-lo.


A ideia da data, instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura (Unesco) é promover a reflexão sobre os nossos hábitos de consumo e nos lembrarmos das recomendações dos 5 R’s da sustentabilidade: reduza, reaproveite, recicle, repense, recuse. As palavras são autoexplicativas, mas vamos deixar ainda mais claro para quem está conhecendo esses conceitos agora:


Reduza

 

Reduzir quer dizer consumir menos, especialmente o plástico. Optar por ecobags no lugar de sacolas de plástico, preferir produtos com embalagens sustentáveis (de papel, por exemplo), comprar a granel levando o seu próprio recipiente e não comprar mais do que você precisa são algumas formas de fazer isso.

 

 

Reaproveite

 

Reaproveitar é, basicamente, dar outro uso para o que você consome, descartando menos lixo na natureza. A caixinha longa vida que você usa para plantar mudinhas no jardim ou a garrafa pet que você resolve transformar em artesanato são alguns exemplos simples. A regra é evitar comprar o que vem em embalagens de plástico, mas, se tiver que fazer, pensar em jeitos criativos de reutilizá-las.

 

 

Recicle

 

Reciclar é separar o lixo orgânico daquele que pode virar outra coisa. Se a sua cidade tem coleta seletiva de lixo, perfeito. Se ela não tem, todo cidadão pode cobrar das autoridades que isso seja feito.

 

 

Repense

 

Você já parou para pensar que muitas coisas que compramos diariamente não são, de fato, necessárias para aquele momento? Da próxima vez que você for ao supermercado, pare e repense: Será que eu preciso mesmo comprar isso hoje? Repensar a forma de consumo e a como entendemos a questão do descarte     do lixo é o primeiro passo a favor da preservação ambiental. Aliás, será que isso o que você acha que é lixo não pode ser bom para outra pessoa?

 

Recuse

 

A atitude de cada um importa e muito. A nossa forma de viver reflete diretamente no meio ambiente. Então, muitas vezes, a melhor resposta é não!  É hora de repensarmos como e quanto usamos as coisas, no impacto que o material do que as coisas são feitas estão tendo no meio ambiente. Não dá mais para pensar que “só uma tampinha no lixo comum não faz mal”. 

 


Cidade de São Paulo

Na maior cidade do Brasil, pela estimativa do Reciclasampa, apenas 7% dos resíduos recicláveis são reciclados

 

São Paulo recicla apenas 7% dos resíduos urbanos que podem ser reciclados


Faça a sua parte!


A pesquisa citada no início do texto mostrou que cada brasileiro chega a produzir 1 quilo de lixo plástico por semana. Se quiser ter uma ideia do quanto você, sozinho, já impactou o planeta, faça a conta do número de semanas que já viveu até hoje. O que passou, passou, mas a partir de hoje você pode fazer diferente.

 

É verdade que as mudanças precisam passar por uma regulação mais rígida para a indústria e políticas públicas que favoreçam a reciclagem. Um outro estudo, feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) escancarou o quanto esse ainda é um gargalo da nossa política de resíduos sólidos, estimando que o Brasil, inclusive, deixa de ganhar R$ 14 bilhões com reciclagem de lixo, o que, além das perdas econômicas, agrava ainda mais o problema dos lixões.


No entanto, essa não pode ser uma desculpa para não fazermos nada, até porque o consumidor tem mais poder do que imagina para mudar os hábitos do seu país, inclusive pressionando as empresas. Isso já vem acontecendo e muitas das mudanças positivas que vemos, como a oferta de embalagens sustentáveis ou a diminuição do uso de canudos de plástico nos estabelecimentos, têm a ver com consumidores mais conscientes e exigentes. O mercado percebe esse movimento e se adapta. 


Que tal aproveitar o incômodo desse texto e começar hoje mesmo a mudar alguns hábitos que incluem os cinco R’ s no seu dia a dia? Logo você pode começar a servir de exemplo para os seus amigos, quem mora com você, os colegas de trabalho e assim por diante. Toda grande mudança começa com uma pequena.

 

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Viver no futuro: ainda tem clima para isso?

 

 

 

 

 

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