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Mudanças de temperatura expõem aos riscos de infecções

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Ao primeiro sinal de mudança de temperatura, meu nariz começa a coçar", o relato é da professora aposentada Gleisi Kruker Mosele, de 74 anos, que mora em Caxias, no Rio Grande do Sul.


"Por aqui, o Clima é geralmente agradável, mas de maio a agosto, esfria bastante. Em alguns dias as temperaturas chegam perto do 0ºC nas primeiras horas da manhã e eu já aprendi a lição: tiro do armário a minha bolsa de água quente pra manter o corpo aquecido, reforço o agasalho, capricho no chá e em bebidas mais quentes". A declaração da gaúcha, que há anos vive uma rotina de adaptações, principalmente durante uma mudança brusca do tempo se soma às queixas de tantos outros pacientes que buscam por atendimentos médicos para tratar as doenças típicas desta época do ano.

 

Mudanças de temperatura expõem aos riscos de infecções respiratórias


Nos meses em que os termômetros mais oscilam, é preciso atenção redobrada com a imunidade e cuidados preventivos para se livrar das doenças mais comuns do período


São Paulo, 21 de maio de 2021. "Ao primeiro sinal de mudança de temperatura, meu nariz começa a coçar", o relato é da professora aposentada Gleisi Kruker Mosele, de 74 anos, que mora em Caxias, no Rio Grande do Sul.


"Por aqui, o clima é geralmente agradável, mas de maio a agosto, esfria bastante. Em alguns dias as temperaturas chegam perto do 0 grau nas primeiras horas da manhã e eu já aprendi a lição: tiro do armário a minha bolsa de água quente pra manter o corpo aquecido, reforço o agasalho, capricho no chá e em bebidas mais quentes". A declaração da gaúcha, que há anos vive uma rotina de adaptações às mudanças climáticas, e se soma às queixas de tantos outros pacientes que buscam por atendimentos médicos país afora para tratar as doenças típicas desta fase do ano.

 

"Gripes e resfriados são os mais comuns, mas na lista das doenças respiratórias que se agravam nos meses mais frios tem ainda a sinusite, rinite, asma, pneumonia e otite", destaca o médico infectologista Dr. Alexandre Cunha.

 

" O ar mais seco e frio favorece a circulação de vírus e bactérias e como as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados, elas acabam se expondo mais aos riscos de contágio", explica o médico.

 

A população que costuma sofrer mais com as mudanças do termômetro são idosos e crianças e indivíduos com sistemas respiratórios e imunológicos mais fragilizados. Em dias frios, os pacientes costumam apresentar nariz congestionado, tosse, dores no corpo e febre.


Outro ponto de atenção destacado pelo infectologista é o calendário vacinal. "A vacina contra a gripe protege contra os diferentes tipos do vírus Influenza e está disponível nas redes pública e privada. Ela ajuda o corpo a desenvolver imunidade contra a gripe e ainda combater complicações como pneumonia e outras doenças do sistema respiratório", diz Cunha.

 

Indicada para crianças a partir dos 6 meses, adultos, idosos, grávidas, pessoas com sistema imune comprometido, portadores de doenças crônicas, por exemplo, a vacina requer aplicação todos os anos porque o vírus que provoca as doenças sofre muitas mutações. "Sendo assim, as vacinas de anos anteriores perdem a eficácia e por isso é necessária uma nova formulação da vacina todos os anos", esclarece.

 

Outra orientação importante é quanto ao intervalo entre as aplicações da vacina de gripe e Covid 19. De acordo com o infectologista, a recomendação é respeitar o espaço de 14 dias entre as doses. "Pacientes que tomaram as vacinas contra a Covid-19, que precisam de 2 doses - como é o caso da Pfizer e Coronavac - devem primeiro receber as duas aplicações dessa vacina e só depois a da gripe, respeitando o intervalo de 2 semanas após a 2ª dose.

 

Se o paciente recebeu vacinas que precisam de um intervalo maior entre as doses - como a AstraZeneca -a vacina da gripe pode ser administrada entre as 2 doses, desde que seja respeitado o período de 2 semanas a partir da 1ª dose", orientou.


Além da vacina, o médico traz outras orientações importantes para enfrentar os vilões da saúde em períodos mais frios:


1- Como o vírus causador da gripe costuma circular em ambientes fechados, é essencial manter os espaços ventilados e arejados;


2- Nos dias mais frios, os ácaros, aqueles agentes que provocam as alergias respiratórias, se proliferam com mais facilidade, por isso é importante dedicar horas a mais do dia na higienização de tapetes, sofás, pelúcias;


3- Se alimentar de forma adequada e investir em uma dieta rica em frutas e verduras, além, é claro de se manter hidratado, bebendo cerca de 2 litros de água por dia;


4- Se precisar sair de casa, não deixar para trás máscaras, os casacos e ter em mãos álcool gel sempre;


Fonte: Grupo Sabin

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