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Expectativas do clima em junho de 2021 no Brasil

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Foto: José Carlos - Guanambi - BA

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Foto: José Carlos - Guanambi - BA

 

Falta menos de um mês para terminar o outono e entraremos no inverno. A nova estação começa às 00h32 do dia 21 de junho e se estende até às 16h21min do dia 22 de setembro de 2021, pelo horário de Brasília. A presença de massas de ar seco sobre o Brasil nesta época do ano não é nenhuma novidade, mas também temos a passagem de frentes frias que podem causar forte resfriamento e até um pouco de chuva em algumas áreas. O que esperar do Clima no neste mês de junho com a virada para a nova estação? Confira a análise da Climatempo para cada Região do Brasil.

 

 

Região Sul

 

Em junho, a chuva ficará abaixo da média climatológica sobre a maioria das áreas da Região Sul do país.

 

Porém, isso não significa que não vai chover. Climatologicamente, observamos alguns acumulados elevados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná. Junho costuma ser o mais chuvoso no Rio Grande do Sul. 

 

Com o fim do fenômeno La Niña, a tendência é de acumulados elevados neste mês, mas somente em algumas áreas dos estados. A previsão é de que a chuva fique acima da média em áreas do centro e norte do Rio Grande do Sul, incluindo a Grande Porto Alegre, parte do oeste e sul de Santa Catarina e em pequenas áreas no sul do Paraná.

 

Em números, a chuva pode chegar aos 100mm nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no sudoeste e sul do Paraná. 

 

As áreas que receberão menos chuva serão a faixa norte/noroeste do Paraná e a Campanha gaúcha. Na primeira quinzena do mês, a chuva mais volumosa ficará concentrada sobre o Rio Grande do Sul; na segunda quinzena, o estado de Santa Catarina e o Paraná devem receber os maiores volumes. 

 

Estão previstas uma onda de frio na primeira semana do mês e outra em meados de junho. Nesses períodos há risco para geadas nos pontos mais altos dos três estados. De maneira geral, as temperaturas máximas ficam abaixo da média, por conta das ondas de frio.

 


Região Sudeste

 

Em junho costuma chover pouco na Região Sudeste. Pela climatologia, as maiores médias de precipitação ficam entre 80 mm e 100 mm o sul de São Paulo, chegando a 140 mm no litoral sul paulista. Na maioria das áreas do Sudeste, pelos cálculos do Instituto Nacional de Meteorologia, a média normal de chuva em junho não supera nem os 40 mm. No litoral do Rio De Janeiro, litoral do Espírito Santo, Sul de Minas e centro de São Paulo, esta média chega a 50 mm.

 

De maneira geral,  a chuva de junho de 2021 ficará dentro a abaixo da média em praticamente todas as regiões do Sudeste do Brasil.

 

previsão de chuva acima da média climatológica para extremo sul e para o litoral do estado de São Paulo, em alguns pontos do litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Na primeira quinzena, há previsão de chuva mais frequente nas áreas costeiras de São Paulo e do Rio de Janeiro. No centro-norte e oeste de São Paulo, a tendência é de pouca ou quase nenhuma chuva em junho. 

 

Quanto ao frio,  há previsão de resfriamento acentuado em alguns dias, mas somente em parte da Região, pois as massas de ar frio não devem avançar pelo interior do Sudeste.

 

Com um número elevado de dias com tempo firme, com muito sol, e com poucos dias com atuação de massas de ar frio, junho terminará com temperaturas acima da média na Região Sudeste.

 

O aumento nos focos de queimadas e de dias consecutivos de baixa umidade relativa do ar é normal para esta época do ano 

 

 

Região Centro-Oeste

 

O clima seco persiste sobre a Região Centro-Oeste. Junho de 2021 será com chuva dentro a abaixo da média em toda a Região. O mês será marcado por dias de sol, tempo seco e firme.

 

Pela climatologia, é normal chover pouco neste mês nesta Região. As médias de chuva não passam dos 20 mm na maioria das áreas do Centro-Oeste. Os maiores volumes médios variam de 50 mm a 100 m no centro-sul de Mato Grosso do Sul.

 

As precipitações mais fortes, com acumulados elevados, devem ocorrer entre os dias 5 e 8 de junho, no oeste e centro-sul do Mato Grosso do Sul, com valores que podem ficar acima dos 50mm.

 

A passagem de uma frente fria no começo da segunda quinzena de junho poderá trazer chuva para áreas do Mato Grosso do Sul e no sul de Goiás. Para o final do mês de junho, a tendência é que áreas de instabilidades sejam observadas em alguns locais de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás e com acumulados pontualmente elevados, para os padrões de junho.

 

Com relação à temperatura,  algumas madrugadas serão mais frias do que o normal em áreas do leste do Mato Grosso, em Goiás e no Distrito Federal. O risco para geada no sul do Mato Grosso do Sul é relativamente baixo.


Região Nordeste

 

No mês de junho, os maiores acumulados de chuva ficam concentrados no norte do Maranhão e entre o o sul e o leste da Bahia e o Rio Grande do Norte. Por outro lado, praticamente não chove no interior da Região. O tempo seco também vai predominar no interior do Maranhão, do Piauí,  no centro-oeste da Bahia, no Ceará e oeste de Pernambuco.

 

 

A temperatura ficará acima da média, apesar de algumas madrugadas frias especialmente nas áreas elevadas da Bahia e de Pernambuco.

 

 

Região Norte

 

Aos poucos, a chuva diminui no Norte do país. Junho terá com chuvas abaixo da média climatológica em grande parte dos estados. Poucas áreas terão chuva acima da sua média, como é o caso do centro-norte de Roraima,  do Amapá e em áreas do leste e nordeste do Pará. Para o Tocantins, a previsão para  o mês de junho é de tempo seco.

 

As ondas de frio, conhecidas como friagem, devem alcançar Rondônia, Acre e o sudoeste do Amazonas neste mês. Previsão de queda nas temperaturas em meados de junho. Já na maior parte da Região Norte, o calor predomina, como é normal para a época do ano.

 

Leia também: Tempo no Campo: junho vai ter chuva? Onde?

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