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O inverno é a estação mais seca do ano, e é por esse e outros fatores que esta é a época em que os índices de queimadas se elevam a valores alarmantes. Entre as áreas mais afetadas estão os biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pantanal.
A mata Atlântica assume a terceira posição entre os biomas mais afetados pelo fogo, com 16,8% do total de focos entre os demais biomas, mais de 6.700 focos na região, um aumento de 18% se comparado com o ano de 2020.
Cerrado tem aumento de 17% nos focos em relação ao ano passado
O segundo bioma mais devastado pelas queimadas é a Floresta Amazônica, com 31% do valor total dos focos, já são mais de 12.300 focos de acordo com o satélite de referência do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Já o Cerrado Brasileiro arde em chamas e assume o topo na ordem de número de focos por biomas brasileiros. Já são mais de 17.000 focos pelo satélite de referência do INPE, o que representa 42,7% das queimadas que acontecem agora no Brasil, e esse valor representa um aumento de 17% em relação a 2020.
Mapa de queimadas de 03 de agosto até 12 de agosto de 2021
Pantanal e Caatinga estão entre os biomas com os menores focos de incêndio
Apesar dos números serem menores, a Caatinga Brasileira teve um aumento de 161% nos focos em relação ao ano passado. Neste ano já são mais de 2.100 focos contra 805 de 2020, mais que o dobro no mesmo período. Esse valor representa 5,3% do total de focos entre os biomas, o que coloca a Caatinga em 4º lugar entre as áreas mais afetadas pelo fogo.
O Pantanal está entre as regiões com o menor número de queimadas, com um pouco mais de 880 focos de incêndio. Este é o menor número, dentro do mesmo período, dos últimos 3 anos. No ano passado o bioma registrou mais de 4.000 focos entre as mesmas datas. Todos os dados são contabilizados do período entre os dias 01 de janeiro de 2021 até está terça-feira, dia 03 de agosto.