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Furacão Larry provoca temporais nas Bermudas e leste do Canadá

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4 min de leitura

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Fonte: NOAA

 

Um furacão de nome Larry atua no Oceano Atlântico, próximo das ilhas do Caribe, com categoria 2 da escala Saffir-Simpson, sustenta ventos de 176 km/h nesta quarta-feira (08). Esse sistema já foi mais intenso, no final do dia do sábado e do domingo (05), chegou a registrar ventos de 201,2 km/h, sendo classificado como furacão categoria 3, que é quando os ventos do ciclone tropical ficam entre 178 e 208km/h.


Furacão Larry de Categoria 2 atinge as Ilhas das Bermudas, no Caribe


As novas simulações numéricas indicam ainda que Larry segue como furacão categoria 2. A previsão é de temporais e fortes rajadas de vento na ilha das Bermudas na quinta-feira (09), com acumulados que podem chegar a passar dos 100mm e ventos entre 154 e 177 km/h. 

 

Larry chega a costa leste do Canadá nesta sexta-feira (10)

 

A partir de sexta-feira (10) chegará no leste do Canadá, trazendo chuva intensa, vendavais e raios, além de acumulados de mais de 100mm, começando pela Nova Escócia e atingirá (como de categoria 1) a Terra Nova e Labrador (também no Canadá) entre sexta e sábado (11).


Entenda um pouco mais sobre os furacões

 

Quando há furacões no Atlântico e um pouco mais próximos da América do Sul eles conseguem influenciar e mudar a circulação dos ventos, com ajuda de ondas atmosféricas, como as ondas de Rossby. Quando isso ocorre, a região central do país geralmente apresenta a permanência de uma área de alta pressão atmosférica, ou seja, áreas de tempo bom com poucas nuvens. Além disso, quanto mais tempo um furacão durar próximo da América do Sul, maior é a chance da relação e nas mudanças da circulação atmosférica, favorecendo a redução de chuvas no Brasil central, como já ocorreu com o Furacão Ivan em setembro de 2004.

 

Ressalta que a formação destes furacões também ajudam no aumento das chuvas no extremo norte da América do Sul, ajudando na convergência dos ventos e na formação de nuvens carregadas de chuva por lá. Além de indiretamente na teleconexão e formação de ciclones extratropicais no sul do Brasil. Para finalizar, vale salientar que o pico de atividades de furacões no Oceano Atlântico é em setembro.

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