1. Clima e Previsão do Tempo
  2. / Notícias
  3. / Unesco usa DNA ambiental para estudar espécies marinhas
Ícone de alerta
Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

Unesco usa DNA ambiental para estudar espécies marinhas

Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

Foto: iStock

3 min de leitura

Oferecido por

Foto: iStock

 

Cientistas vão recolher material genético de secreções, células e dejetos de peixes de locais considerados Patrimônios Mundiais. Trabalho deve durar dois anos e tem a meta de ajudar a medir a vulnerabilidade da biodiversidade marítima

 

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, está lançando um projeto que vai utilizar DNA ambiental, conhecido como eDNA, para entender a riqueza da biodiversidade de locais marinhos classificados como Patrimônio Mundial. 

 

A agência considera a iniciativa ambiciosa, envolvendo  cientistas e residentes locais, que vão coletar dejetos, secreções e células de peixes de vários locais.  

 

 

Impactos da mudança climática  


A Unesco explica que o método eDNA envolve a coleta e a análise de amostras do solo, da água e do ar e não de um organismo individual. O projeto deve durar dois anos, com a meta de medir a vulnerabilidade da biodiversidade marítima à mudança climática. 

Outro objetivo é verificar como os impactos da mudança climática afetam os padrões migratórios da vida marinha. O projeto é lançado junto com a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que vai de 2021 até 2030.  

 

 

Fernando de Noronha  


A Unesco reconhece vários locais marítimos como Patrimônio Mundial devido à “sua biodiversidade única, ecossistemas excepcionais ou por representarem grandes fases da história do planeta Terra”.  

 

O arquipélago de Fernando de Noronha, no Brasil, a barreira de corais de Belize e as Ilhas Galápagos são alguns exemplos entre os 50 locais marinhos listados como Patrimônio da Humanidade.  

 

A agência da ONU explica que o uso do DNA ambiental para monitorar e coletar dados no oceano ainda está na fase inicial.  

 

Segundo a Unesco, uma metodologia consistente será aplicada pela primeira vez de forma simultânea em vários locais marinhos protegidos, marcando assim o “nascimento de padrões globais em amostragem e gerenciamento de dados”. As amostras de DNA serão depois sequenciadas em laboratórios especializados.  

 

 Mais sobre meio-ambiente

 

Fonte: ONU News

Notícias Recomendadas

X

+ mais notícias