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Foto: Pantanal, fotografado em Corumbá, Mato Grosso do Sul/Leo Mercon/iStock
Nesta sexta-feira, 12 de novembro, é celebrado o Dia do Pantanal, considerada a maior planície alagada do mundo. O bioma também se estende pelos territórios da Bolívia e do Paraguai, mas é em solo brasileiro, onde está localizado mais de 62% da planície pantaneira, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A data foi constituída em 2008, por resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), em memória à morte do ambientalista e jornalista Francisco Anselmo de Barros, que dedicou-se durante 25 anos à luta pela preservação do Pantanal, e morreu em 2005, num ato de protesto contra a instalação de usinas hidrelétricas na região.
Uma das maiores e mais importantes biodiversidades do mundo
Por sua importância para o meio ambiente, o Pantanal é reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e Patrimônio Nacional pela Constituição Federal.
O Pantanal é o habitat de uma grande variedade de espécies plantas e animais. De acordo com a WWF-Brasil (uma organização da sociedade civil brasileira), foram registradas cerca de 325 espécies de peixes, 53 de anfíbios, 98 de répteis, 656 de aves, 159 de mamíferos e mais de 3.500 espécies de árvores, vegetações aquáticas e terrestres.
O bioma também é lar dos povos tradicionais e originários da região, como agricultores familiares, pescadores artesanais, ribeirinhos, indígenas e quilombolas.
Queimadas, desmatamento e poluição
Os problemas ambientais que afetam a região do Pantanal, já causaram a perca de milhões de hectares do bioma. Muitos destes problemas é causado pela ação humana. Os maiores fatores que contribuem com a devastação, são o desmatamento desenfreado e irregular, a poluição do solo e da água por uso de agrotóxicos e os incêndios.