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Foto: Rosemari Montanher - Atalaia - PR
Áreas gaúchas que já estavam com déficit hídrico e problemas no desenvolvimento do milho não registraram chuva significativa entre 7h do dia 16/11 e 7h do dia 17/11. Só para ter uma ideia, neste período em Santa Rosa, forma acumulados 15mm e em Ijuí não houve precipitação.
De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, há expectativa de chuva para a metade norte do Rio Grande do Sul, mas não há previsão de grande acumulados. Áreas do noroeste gaúcho por exemplo, mostram umidade inferior aos 60%, o que é preocupante para o produtor rural.
Sinal amarelo
De acordo com a Emater, as regiões de Ijuí e Santa Rosa estavam com déficit hídrico. A chuva retornou apenas para Santa Rosa.
"Isso deverá trazer alguma perda ao milho da região de Ijuí. A próxima chuva é prevista apenas para o dia 23/11 e não tem garantia de ser regular e forte. Entramos em um sinal amarelo. Longe de termos perdas generalizadas, já temos alguns problemas pontuais, prevê o meteorologista.
Entre hoje (17/11) e amanhã (18/11), há condições de ventania, principalmente entre Paraná São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira (19/11), entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Vale destacar que antes da chuva não dá para descartar a possibilidade de ocorrer tempestade de poeira em áreas do interior paulista. Como faz alguns dias que não chove de forma significativa, o solo está seco e a ventania pode favorecer as condições para ocorrência do fenômeno.
Frio
No fim de semana, há risco de geada no topo da serra de Santa Catarina. "Não há estimativa de transtornos para as culturas. Eventualmente, pode prolongar o ciclo de alguma cultura, mas sem riscos", analisa Oliveira.
No período entre 17 e 23 de novembro, as chuvas ficam mais concentradas no Sudeste e Centro-Oeste. A chuva forte beneficia as culturas de São Paulo e Minas Gerais.
Entre os dias 24 e 30 de novembro, a chuva continua intensa entre o Sudeste e Centro-Oeste. A novidade é que a chuva retorna a parte do Matopiba, mais forte no interior, sul e leste da Bahia e em áreas produtoras do Tocantins, Maranhão e Piauí.
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