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La Palma, nas ilhas Canárias, Espanha, monte Palomar, na Califórnia, Estados Unidos Cerro Armazones, no deserto do Atacama, no Chile, Monte Graham, no Arizona, nos Estados Unidos, monte Mauna Kea, no Havaí, Estados Unidos, Sutherland, na região semidesértica do Karoo, na África do Sul
Estas regiões têm duas coisas em comum: são locais muito secos e abrigam alguns dos maiores telescópios já construídos pelo homem.
Telescópios foram instalados nestas regiões justamente por causa da condição de ar seco. O teor de umidade na atmosfera é um grande problema para as observações astronômicas a olho nu, com binóculos e até com super telescópios.
Entre o céu e a superfície terrestre existe a atmosfera e que interage com a luz que vem do sol e dos outros astros, como as estrelas. Na Física, é a óptica que explica as modificações que a luz sofre ao passar por algum meio.
A luz que vem dos astros terá que passar pela atmosfera terrestre até chegar às lentes do telescópio e a visão do astro que o astrônomo terá será diferente se o ar estiver seco ou úmido. As faixas coloridas que representam a atmosfera de Júpiter podes ser vistas com maior ou menor nitidez dependendo de como estiver o teor de umidade na atmosfera.
Para explicar como a umidade do ar interfere nas observações astronômicas, o podcast O Clima Entre Nós conversou com o professor Marcos Calil. Ele é matemático de formação, com doutoramento em história da ciência, coordenador científico do Planetário de Santo André e do canal Momento Astronômico.
Todos os episódios do podcast O Clima entre Nós estão disponíveis no site da Climatempo, no nosso canal no Youtube e também nas principais plataformas de áudio.
Boa escuta e bons céus, como gosta dizer o professor Marcos Calil!