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    Mundo teve grandes tragédias com tempestades em janeiro

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    Foto: UNICEF/ONU News

    6 min de leitura

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    Foto: UNICEF/ONU News

     

    Não foi apenas o Brasil que viveu tragédias em janeiro por causa das tempestades de verão. Também no Hemisfério Sul, ciclones tropicais causaram grandes enchentes em Moçambique e Madagascar. No Hemisfério Norte, tempestades de inverno causaram muita chuva, neve e ventania na Europa, Canadá e nos Estados Unidos.


    Confira o balanço feito pela ONU das condições climáticas severas de janeiro de 2022

     

    Tempestade Ana que passou por Moçambique, Madagáscar e Malauí deixou mais de 45 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças precisando de ajuda humanitária; iniciativas de plantio de árvores e projetos baseados em ecossistemas quer reverter perdas.


    Várias agências das Nações Unidas estão chamando a atenção dos governos para o aumento de desastres naturais relacionados à mudança climática.

    A Organização Meteorológica Mundial, OMM, informa que catástrofes e enchentes aumentaram 134% desde 2000, se comparado com décadas anteriores.

     

    Casas destruídas


    Em janeiro, enchentes em várias partes do mundo levaram a dezenas de milhares de desabrigados e pessoas precisando de ajuda humanitária. Foi assim com a tempestade tropical Ana, no sul da África, que atravessou Moçambique, Malauí e Madagáscar.

     

    Na Europa, a tempestade Malik atingiu Dinamarca, Alemanha, Polônia, Reino Unido e República Tcheca. Milhares de pessoas perderam energia elétrica e tiveram suas casas destruídas.

     

    Parceiros


    Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, Ipcc na sigla em inglês, o aumento das temperaturas globais está afetando, de forma dramática, o ciclo hídrico causando secas e cheias com mais frequência.

     

    Já o Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, está atuando com parceiros para construir formas mais resilientes de enfrentar esses eventos climáticos.

     

    A especialista em ecossistemas de água doce da agência, Lis Mullin Bernhardt, disse que o Pnuma não tem uma varinha de condão, mas está fazendo o que pode com os países em termos de políticas e legislações para frear o problema.

     

    Malária

     

    As enchentes destroem a biodiversidade, vidas e subsistências. Com as cheias se vão também ativos e infraestruturas.

     

    Outros efeitos de cheias são doenças contagiosas como cólera, dengue e malária em alguns lugares com água parada e condições para a proliferação de mosquitos.

     

    O Pnuma está investindo em dados e sistemas de alarmes e riscos. O Portal Enchente e Seca  (Flood and Drought Portal) é mantido pela agência da ONU como parte de um centro especializado para melhor gerenciamento, desenvolvimento e uso de mananciais de água doce do nível local ao global.

     

    Satélite


    O portal utiliza informações de satélite e soluções de nuvem para melhorar a resposta e a preparação em casos de enchentes urbanas, cheias de bacias, secas e proteção costeira.

     

    Já a Parceria Global para Dados de Desenvolvimento Sustentável atua para garantir novas oportunidades da revolução de dados para alcançar a Agenda 2030. A iniciativa tem experiências na Guiné, no Senegal e Togo.

     

    As informações foram aproveitadas para o gerenciamento de desmatamento, cheias e secas no Senegal.

     

     

    Impactos


    Em seu último relatório sobre adaptação e lacunas, o Pnuma destacou a urgência de financiamento na área. 

     

    Custos de adaptação para os países em desenvolvimento são de cinco a 10 vezes maior que o montante atual à disposição.

     

    Para o Pnuma, a conta é simples: abordagens baseadas em ecossistemas como construção de pântanos, áreas de retenção e de restauro da vegetação ajudam a mitigar os impactos das cheias.

     

    Fonte: ONU News

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