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Expedição vai mapear impacto do lixo marinho no Índico Ocidental

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De acordo com estudos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, 400 milhões de toneladas de plástico são geradas, todos os anos. Desse total, 11 milhões são descartadas nos ecossistemas aquáticos.

 

Para o Pnuma, sem providências, o volume deve quase triplicar até 2040, o que equivale a cerca de 50 quilos de plástico por metro de costa em todo o mundo.

 

 

Ação


Por isso, os criadores do primeiro veleiro do mundo feito de resíduos de plástico e chinelos coletados em praias e cidades da costa queniana, o Flipflopi, vão realizar uma expedição de duas semanas para mapear o impacto do lixo marinho no arquipélago de Lamu, no Quênia.

 

Ao avaliar o alcance dos resíduos na região, eles querem apoiar as comunidades com soluções e sistemas de reciclagem. A sugestão é criar uma indústria de construção de barcos de plástico.

 

A pesquisa também será usada para entender os tipos comuns de resíduos plásticos que se acumulam no litoral e mapear áreas de acúmulo do produto.

 

O objetivo é fornecer uma visão completa dos tipos mais comuns de resíduos plásticos, suas fontes e como eles impactam os ecossistemas marinhos do arquipélago localizado no Oceano Índico Ocidental.

 

 

Conheça o Projeto Flipflopi

 

Apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, o veleiro Flipflopi navegará por duas semanas no arquipélago de Lamu, no Quênia. Além de mapear o impacto dos resíduos plásticos, o projeto busca interação com comunidades para criar soluções para controle e manejo dos resíduos plásticos jogados nos ecossistemas aquáticos.

 

A agência da ONU avalia que 11 milhões de toneladas de plásticos são jogadas nos ecossistemas aquáticos, anualmente. Cerca de 30 mil chinelos foram reutilizados para fazer painéis para o casco e o convés do veleiro Flipflopi. 

 

 

Veleiro Flipflopi usou cerca de 30 mil chinelos de borracha na construção do casco (Fonte: ONU News)

 

 

Expedição


Durante a expedição, a equipe Flipflopi e seus parceiros vão conduzir pesquisas para mapear a extensão dos resíduos no oceano e nas costas de cerca de 300 km da costa queniana.

 

De acordo com o Pnuma, em muitas partes do mundo, particularmente em países de baixa e média rendas, ainda há dados limitados sobre o acúmulo de plástico.

 

A entidade afirma que a região do Oceano Índico Ocidental, apesar de abrigar alguns dos países com menor emissão de plástico, é um dos locais mais afetados pelos resíduos.

 

Apenas em 2018, os impactos da poluição plástica no turismo, pesca e aquicultura com outros custos, como os de limpeza, foram estimados entre US$ 6 bilhões e US$ 19 bilhões, em todo o mundo.

 

A primeira expedição do Flipflopi, em 2019, navegou 500 km de Lamu para Zanzibar, na Tanzânia, como parte da iniciativa Mares Limpos do Pnuma, criando conscientização internacional sobre o impacto da poluição plástica e atuando para mudar comportamentos sobre resíduos plásticos.

 

Fonte: ONU News

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