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Após invasão de “forças armadas não identificadas” nas instalações nucleares, autoridades ucranianas reportaram alta na medição. A Agência Internacional de Energia Atômica explica que os níveis seguem aceitáveis, mas observa a situação de perto e pede cautela na Zona de Exclusão.
A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, informou na sexta-feira, 25 de fevereiro, que as autoridades ucranianas relatam que os reatores de energia nuclear seguem operando de forma segura.
O diretor-geral da Aiea, Rafael Mariano Grossi, reforçou seu pedido de cautela para evitar qualquer ação que possa colocar as instalações nucleares do país em risco.
Chernobil
De acordo com o governo da Ucrânia, na quinta-feira, forças armadas não identificadas tomaram o controle da Central de Energia Nuclear de Chernobil, localizada na Zona de Exclusão.
Para o diretor-geral da Aiea, é fundamental que as operações das instalações nucleares do local não sejam afetadas ou interrompidas de forma alguma.
A agência explica que a alta nas medições de radiação no local pode ter sido causada por veículos militares pesados que agitaram o solo ainda contaminado do acidente de 1986.
A Aiea avalia que as leituras informadas pelo regulador são de até 9,46 micro Sieverts por hora, um valor baixo e dentro da faixa operacional medida na Zona de Exclusão desde que foi estabelecida e, portanto, não representam nenhum perigo.
A entidade afirma que seguirá acompanhando o cenário na Ucrânia, especialmente na segurança de reatores nucleares, mantendo contato com sua contraparte nacional, responsável por enviar informações atualizadas.
Fonte: ONU News