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Sudeste da China recebe a chuva mais volumosa desde 1961

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Foto: GettyImages

 

A chuva foi volumosa nos últimos meses no sul da China. Nas províncias de Guangdong, Fujian e Guangxi, choveu uma média de 621mm entre o início de maio e meados de junho, sendo a chuva mais volumosa desde 1961, de acordo com dados do Centro Nacional de Meteorologia.


Além disso, a cidade de Foshan, em Guangzhou, chegou a ser atingida por um tornado em 19 de junho, o segundo tornado com grandes danos a atingir a província de Guangzhou em apenas 3 dias, pois em 16 de junho aconteceu na cidade portuária, em Taiping, em Guangzhou.


Em Shaoguan houve enchentes, inundações e transbordamento de rios. Os rios chegaram a atingir os níveis mais altos em 50 anos. De 21 de maio a 17 de junho, o acumulado de chuva na cidade foi de 522,9 mm, o que estabeleceu um novo recorde.

 

Segundo dados estimados por satélite, da NOAA, entre os dias 30 de maio e 26 de junho choveu entre 300 e 1500mm no sudeste e leste da China. Estes valores representam um número bem acima da sua média.

 

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Em contrapartida, no norte da China há um forte contraste, com seca e calor na casa dos 40°C nos últimos dias. 

 

Vale ressaltar que, ao longo do Yangtze, na China, houve grandes inundações em 1998.


Nas últimas semanas, grande parte da chuva do sudeste e sul da China, foram por conta da monção de verão, com a atuação das frentes frias nessas áreas.

Aliás, essa frente fria, que às vezes é semi-estacionária, no sudeste, sul e leste da China, é conhecida como frente Mei-yu , e está relacionada com a monção de verão da Ásia. Sendo que a época mais comum é agora, nos meses de junho, julho e agosto, que trazem consequentemente alagamentos, deslizamentos de terra e entre outros danos, como ocorreu recentemente.

 

Nessa região da China (Monção do Leste da Ásia (EASM) e do Noroeste do Pacífico (WNPSM)), assim como na Índia (com as Monções da Índia(ISM)), a chuva está mais frequente e acima da média, também pela influência do fenômeno da La Niña, da fase negativa do Dipolo do Oceano Índico (IOD) e a Oscilação de Madden Jullian (MJO) que está forte e entre as fases 1 e 2, influenciando mais as chuvas no sudeste e sul da China, claro, além das mudanças climáticas.

 

 

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