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O Sistema Cantareira, principal reservatório da Região Metropolitana de São Paulo, opera com volume abaixo de 40% desde 28 de junho de 2022. Isso é considerado nível de alerta.
Na atualização desta segunda-feira, 18 de junho, é possível ver que os mananciais seguem com seus volumes em declínio. No Cantareira, o volume operacional é de apenas 37,7%, o que representa o menor nível no Cantareira dos últimos 7 anos para um mês de julho, desde 2015.
Em 2015, nesta mesma data, o volume era negativo, por causa da crise hídrica: –10% era o volume operacional no dia 18 de julho.
Este é um período seco em São Paulo, por isso normalmente já não chove de forma expressiva em grande parte do inverno.
O que ajuda, muitas vezes, é a água acumulada durante os meses mais chuvosos da primavera/verão. No entanto, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia(INMET), os últimos verões já estão com chuva abaixo da média na região do Sistema Cantareira, o que faz os reservatórios já começarem o período seco em uma situação não tão confortável.
Tendência
Até o momento, a Sabesp afirma que não há risco de desabastecimento, mas reforça o uso consciente da água. Afinal, por enquanto, não há previsão de chuva significativa para elevar novamente o nível dos reservatórios.
A previsão é de chuva mais generalizada e intensa apenas de setembro em diante. A situação deve melhorar de forma mais expressiva em outubro/novembro.
Fonte: IStock