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    Glossário traduz termos da justiça climática para comunidades

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    4 min de leitura

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    A Plataforma Latino-Americana e do Caribe para a Justiça Climática (PLACJC) apresentou em junho o Glossário sobre Justiça Climática. 

     

    Foto: Plataforma Latino Americana e Caribe de Justiça Climática (Divulgação UP Comunicação Inteligente)

     

    O projeto @arvoreagua já está fazendo a ilustração de cada um dos termos do glossário, disseminando esse conhecimento para o público no Brasil em pílulas homeopáticas semanais.

     

    O Glossário é uma proposta coletiva que reúne o trabalho de várias organizações, coletivos e ativistas da região, como parte da resistência, por parte do povo, contra regulamentos extractivistas, patriarcais, consumistas, capitalistas e neoliberais.

     

    O lançamento virtual contou com a presença de expertos como Tom Goldtooth, Indigenous Environmental Network, EUA; Camila Moreno, Grupo Carta de Belém, Brasil; Larry Lohmann, The Corner House, Reino Unido e Vandria Borari, Organização Maparajuba, Coletivo de Advocacia Popular, Brasil, que chegaram à mesma conclusão: este Glossário é um instrumento importante para continuar a luta dos povos contra o sistema que, utilizando-se de uma linguagem confusa e hiper-especializada, excluiu e violou comunidades afetadas pela violência estrutural e em face à luta climática. 

     

    Larry Lohmann indicou que as grandes empresas utilizam vocabulário muito complexo e “escondem a realidade”, razão pela qual considera importante compartilhar e tornar público o Glossário a fim de “lutar contra este vocabulário (utilizado por grandes poluidores e estados), que não é uma palavra mas sim todo um sistema”. 

     

    De sua parte, Tom Goldtooth realçou que “informação é poder e podemos quebrar o véu das mentiras que foram criadas pelas elites para fingir que as soluções são reais”. 


    Neste sentido, Vandria Borari apontou que o Glossário contribui para esta luta e “traz à realidade o que está a ser vivida pelos povos indígenas e áreas protegidas em todo o mundo”, fornecendo a sua voz e ajudando a “refutar falsas soluções” como os mercados de carbono, bem como sendo um instrumento para divulgar as soluções enganosas para as alterações climáticas e todas as mentiras sobre medidas de emergência. Ela conclui que “a colonização ainda não acabou”.

     

    Para concluir, Camila Moreno indicou que “estamos num momento de desconexão com o mundo”, ou seja, que durante as negociações climáticas excluem os povos indígenas e inventam uma linguagem difícil de compreender, deixando as principais pessoas afetadas pelas alterações climáticas fora das soluções. Moreno considera importante “desconstruir esta matriz que as grandes corporações querem impor”.

     

    A PLACJC convida a explorar o Glossário disponível em espanhol, inglês e português no seguinte link: https://bit.ly/3MUG0ud.

     

     

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