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O Cantareira segue com seu volume operacional em declínio ao longo deste período mais seco. Com a atuação de um forte bloqueio atmosférico, as frentes frias não conseguiram avançar pelo Sudeste do Brasil em grande parte do mês de julho.
A média de chuva para o Cantareira já é baixa neste mês, 46,5mm. Neste julho/22, com a atuação do bloqueio atmosférico, o volume de chuva ficou muito abaixo da média, praticamente zerado. Só choveu 8mm e já nos últimos dos do mês.
Este foi considerado o pior julho desde 2015, ou seja, em 7 anos.
Em 2015, nesta mesma data, o volume era negativo, por causa da crise hídrica: –10,5% era o volume operacional no dia 18 de julho.
Foto: Vagner Campos - A2 Fotografia - Fotos Públicas
Tendência
O mês de agosto costuma ser o mais seco na região, por isso ainda será um mês de muita atenção para a queda acentuada dos volumes nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo. O Cantareira deve seguir operando em faixa de alerta, já que não há expectativa de chuva para elevar o nível do reservatório
A chuva só deve causar algum efeito mais expressivo no final do ano, principalmente entre outubro e novembro. Até lá, as frentes frias provocam um pouco de chuva entre São Paulo e Minas Gerais, mas de forma pontual e sem volumes excepcionais.
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