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    Estudantes brasileiras ganham prêmio de excelência na Suécia

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    7 min de leitura

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    Com projeto sobre absorvente biodegradável e acessível, estudantes brasileiras ganham prêmio de excelência na Suécia. Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes foram campeãs na etapa nacional da competição, que no Brasil é promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, por meio do programa Jovens Profissionais do Saneamento- JPS.

     


    Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes foram as vencedoras do SustaneidPad

     

     

    No dia 30 de agosto, as estudantes brasileiras Camily Pereira dos Santos (18) e Laura Nedel Drebes (19), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Osório, foram contempladas com o prêmio de Excelência na etapa internacional do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2022 (Stockholm Junior Water Prize). Elas foram destaque com o projeto “SustainPads: Absorventes Sustentáveis e acessíveis a partir de subprodutos industriais”.

     

    As jovens representaram o Brasil após vencerem a etapa nacional, promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), por meio do programa Jovens Profissionais do Saneamento (JPS). A etapa internacional da premiação aconteceu na capital da Suécia, com a presença da Princesa Herdeira Vitória, patrona do prêmio.

     

    Com orientação da professora Flávia Santos Twardowski Pinto, o projeto dos SustainPads, absorventes sustentáveis e acessíveis a partir de produtos secundários industriais, aborda a pobreza menstrual, combatendo a inacessibilidade do produto de higiene menstrual, que tem consequências sociais irreversíveis e nega a muitos a oportunidade de menstruar com dignidade. 

     

    O coordenador nacional do JPS e do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo Etapa Brasil, o engenheiro ambiental Witan Silva, enfatiza que “foi muito interessante como um projeto brasileiro abriu o diálogo internacional sobre a pobreza menstrual, sobre soluções em saneamento, sobre água invisível e sobre economia circular”.

     

    “Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ocupou o pódio mundial da ciência juvenil. Ganhamos o Prêmio de Excelência com o projeto das meninas de Osório”, comemorou ele após a cerimônia de premiação.

     

    “Esse projeto marcou a história e marcou a todos nós como brasileiros. É como se fosse a final de uma Copa do Mundo, é o nobel da ciência juvenil e é o nosso país sendo representado da melhor forma e da forma mais digna possível - através da ciência, do feminismo e do comprometimento de cada um. Hoje é motivo de festa, porque o nosso país reconheceu e ocupou um lugar de honra de forma internacional e única”. 

     

    Na visão dos jurados, o trabalho das jovens cientistas brasileiras tem o potencial de “ser um divisor de águas”. “Não apenas trata de questões da água, mas também resolve uma variedade de outros desafios. As estudantes demonstraram sua paixão, empatia e habilidade de pensar fora da caixa . Este projeto atende a vários ODS, aplicando os princípios de economia circular à um escondido impedimento à dignidade da mulher”, afirmou a representante do júri internacional durante a cerimônia. 

     

    Após o anúncio das vencedoras, Laura Nedel Drebes agradeceu emocionada, afirmando não ter palavras para expressar seus sentimentos. “Eu estou tão feliz em contribuir para a ciência mundial e representar meu país. Muito obrigada, e nós conseguimos, garotas”. 

     

    Camilly Pereira Santos também se emocionou no discurso de agradecimento. “Estou muito feliz de estar aqui representando meu país e também falando sobre este projeto que eu amo, porque eu me descobri nesse projeto. Fazer o SustainPads mudou a minha vida, transformou a forma como vejo o mundo”.

     

    “A experiência na Suécia tem sido fantásti. Pocader vivenciar uma cultura diferente da nossa e de forma intensa deixará memórias indescritíveis em cada uma de nós. Os suecos são muito cuidadosos na forma de tratar o meio ambiente e isso pode ser facilmente observado em seu dia a dia”, afirma a professora e orientadora Flávia Santos Twardowski Pinto para a ABES. “Receber esse prêmio foi extraordinário. Foi a primeira vez que três projetos desenvolvidos por meninas ganharam as três premiações, assim como a primeira vez que o Brasil ganhou esta premiação. Poder levar ao Brasil este prêmio significa que a ciência brasileira juvenil desenvolvida por meninas nas escolas tem papel fundamental na nossa sociedade e é capaz de contribuir para mostrar a cada jovem e professor que é possível unir ciência à educação para transformar o mundo”. 

     

    Criado em 1997 pelo SIWI – Instituto Internacional de Águas de Estocolmo (Stockholm International Water Institute), o Stockholm Junior Water Prize (SJWP) – Prêmio Jovem da Água de Estocolmo é promovido anualmente em duas etapas: uma nacional, realizada em cada um dos países participantes - no Brasil, a entidade realizadora é a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, por meio do programa Jovens Profissionais do Saneamento- JPS - e uma internacional, na qual ocorre a grande final. A etapa final aconteceu em Estocolmo, na Suécia, durante a Semana Mundial da Água de Estocolmo (Stockholm World Water Week), entre 29 de agosto e 2 de setembro. 

     

     

    Para saber mais sobre a ABES, acesse:

    www.abes-dn.org.br.

     

    Saiba mais sobre o Prêmio acesse:

    www.abes-dn.org.br/abeseventos/premiojovemaguaestocolmo/

     

    Saiba mais sobre o JPS

    https://bit.ly/3PM4dFL

     

    Fonte: Assessoria de Comunicação ABES

     

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