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    Efeitos globais na operação das ferrovias

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    4 min de leitura

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    Vivemos dentro do mesmo sistema chamado de terra, onde toda e qualquer influência é sentida em todo o globo. No último volume da nossa revista, mostramos a teoria de Lorrenz, que apontou em sua teoria que um evento que ocorre a milhares de km de distância da nossa localização tem um impacto direto nas condições do nosso Clima. Durante anos os efeitos de larga escala foram estudados por diversos cientistas que comprovaram que os eventos que ocorrem nos oceanos, por exemplo, têm impacto direto sobre regiões específicas do continente Sul Americano. Os primeiros estudos de Teleconexões foram sobre a Oscilação Sul em 1932. Nele os pesquisadores Walker e Bliss encontraram correlações negativas entre diferentes regiões do pacífico, ou seja, o que iria ocorrer em uma região, teria correlação com eventos contrários que ocorrem em uma segunda região. 


    Os anos se passaram e cada vez mais os estudos sobre tais impactos e correlações foram se aprofundando. Atualmente, sabemos que existem teleconexões nos Hemisférios Norte e Hemisfério Sul, mas como tais eventos podem impactar as operações das ferrovias? Antes de responder tal questão, devemos conhecer tais eventos. 


    Como destaque maior aos eventos de teleconexões está a Oscilação Sul (OS). A OS têm impacto direto nos ativos das empresas na américa do sul, seja por regime baixo ou alto de precipitação, o que impacta não somente as atividades operacionais, mas também os custos diretos com energia.


    Dos eventos que mais impactam as operações e as atividades das ferrovias na região brasileira estão os fenômenos de La nina e El nino, e tais eventos trazem prejuízos econômicos diretos no Brasil e consequentemente para os operadores ferroviários. Aqui na América do Sul (AS) é afetada por ondas conhecidas como cavados e cristas. Os cavados e cristas são fenômenos que acarretam chuvas ou secas em determinada região. A influência do Pacífico Atlântico Sul (PSA) em escala intrasazonal afeta as regiões Centro-Oeste, Sudeste e sul da região Nordeste por meio da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A ZCAS é um dos principais sistemas chuvosos que desencadeia riscos de alagamentos, inundações, deslizamentos, descargas elétricas, entre outros. Este é um dos exemplos de sistemas de teleconexões que ocorrem no país e impactam regiões localizadas do país.


    Outro exemplo comumente encontrado na literatura são sistemas de bloqueio, ou seja, fenômenos de grande escala e, escoamento de ondas que impedem a passagem de sistemas frontais na região Sul do país. Os sistemas de bloqueio impactam diretamente as ferrovias da região sul do país, pois quando atuante, favorece com que os sistemas frontais fiquem estacionados e, consequentemente, o volume de chuvas e a intensidade da ocorrência destes eventos são mais intensos, chuvas intensas e volumosas, alterações das marés, ventos e ondas fortes.


    Diante deste motivo, entender os cenários de vulnerabilidade climática é uma das maneiras de reforçar a resiliência das operações. A Climatempo tem expertise no mercado com estudos de tal magnitude, que auxiliam as empresas nas tomadas de decisões e na agenda ESG, frente a uma economia humana e de baixo carbono.


    Fique por dentro das principais informações para o seu setor, acompanhe a página Climatempo Infra, e qualquer dúvida entre em contato conosco. 

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