Área plantada com soja avança em Mato Grosso do Sul

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A estimativa de área para o milho 2ª safra 2021/2022 no Mato Grosso do Sul, é de 1,992 milhão de hectares, retração de 12,6% em relação a área da 2ª safra de 2020/2021. A produtividade estimada é de 96,0 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 11,477 milhões de toneladas. As informações são do último boletim Aprosoja (nº 479). 

 

A área e produtividade do estado ainda está sob análise, o resultado da safra será apresentado após revisão das informações de campo, até o momento foram amostrados 720 mil hectares de milho. A safra 2021/2022, terminou com uma semana a mais em relação à safra 2020/2021 e a média dos últimos 5 anos.

 

Condições das lavouras de soja 

 

A área de soja no estado ainda está em constante crescimento, a estimativa é que a safra seja 2,5% maior em relação ao ciclo passado (2021/2022), atingindo a área de 3,842 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 53,44 sc/ha com expectativa de produção de 12,318 milhões de toneladas.

 

A porcentagem de área plantada na safra 2022/2023, encontra-se inferior em aproximadamente 3,30 pontos percentuais em relação à safra 2021/2022, para a data de 14 de outubro.

 

De acordo com o boletim Aprosoja, a região central de Mato Grosso do Sul já totaliza um pouco mais de 13% da área plantada. O norte do estado, é a região com o maior desempenho e alcança 26,6% da área plantada, seguido do sul do estado com 23,6%.

 

Foto: arquivo istock 

 

Tendência do clima 

 

O destaque é a chuva forte que continua no Sul. A intensificação de uma área de baixa pressão atmosférica é responsável pela chuva forte, especialmente em Santa Catarina e Paraná. 

 

Até sexta-feira (21/10), uma frente fria se forma e provoca chuva no centro-sul do país, inclusive em áreas gaúchas como São Sepé e São Gabriel que estão mais secas e com falta de umidade suficiente no solo para realizar o plantio. No fim de semana e no início da semana, o tempo volta a ficar firme. A trégua da chuva é curta.

 

Na quarta-feira (26/10), novas áreas de instabilidade vão atuar no Sul do Brasil e as áreas que já estão encharcadas devem receber mais precipitação até o final de Outubro e essa chuva continua impactando as atividades de campo tanto o plantio das culturas de verão quanto a colheita das culturas de inverno e, principalmente o corte e a moagem da cana de açúcar no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.         

 

A medida que a frente fria avança suas áreas de instabilidade vão se espalhar pelo interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Essa frente fria vai ter um papel importante nos próximos dias. Este sistema vai conseguir levar chuva para o interior do país, especialmente áreas de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso com potencial para volumes moderados de chuva entre sexta-feira (21/10) e o início da próxima semana.

 

Essa chuva é bem vinda para aumentar a umidade do solo em áreas que estão plantando soja, como é o caso de Goiás, leste de Mato Grosso, interior de Minas Gerais que não tiveram chuvas regulares e, agora irão receber um volume mais moderado que ajuda na recuperação da umidade do solo. Essa chuva também deve beneficiar áreas de café da Alta Mogiana, sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e também áreas do Espírito Santo.   

 

As áreas de instabilidade também vão chegar a fronteira agrícola do Matopiba à partir do fim de semana e do início da próxima com volumes moderados de chuva entre o extremo oeste e sul da Bahia, Tocantins, sul do Maranhão e do Piauí. A chuva ainda será mal distribuída, mas irá contribuir para o aumento da umidade do solo. É em novembro que a chuva deve se regularizar sobre as áreas da metade norte do Brasil. 

 

Temperatura
 

A expectativa é de declínio acentuado sobre o Sul do país no decorrer do próximo fim de semana com o avanço de uma massa de ar frio. A temperatura deve cair bastante durante as madrugadas, especialmente domingo (23/10), com mínimas abaixo de 10ºC, em diversas localidades produtoras da Região Sul. Entre o interior gaúcho e  catarinense, as mínimas podem chegar a 6ºC. A fronteira entre o Rio grande do Sul e o Uruguai é que deve registrar as temperaturas mais baixas. Não é um frio extremo, mas são temperaturas bastante baixas para essa época do ano, efeito do fenômeno La Niña que traz esse risco para frio tardio.

 

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