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O primeiro trimestre de 2022 registrou recordes de estiagem e grandes secas em algumas localidades do país. Segundo dados do INMET, na cidade de Campo Grande até 2021 o menor acumulado de chuva foi registrado em 2014 (432 mm). Neste ano de 2022, pelos valores de chuva registrados na estação meteorológica do instituto de meteorologia registrou 328,4 mm, recorde de seca dos últimos 10 anos, queda de 41,18% em relação a 2021.
Os resultados observados corroboram com um estudo realizado pela Climatempo em parceria com o Instituto Ethos, onde os valores de chuva têm se alterado nos últimos devido às mudanças climáticas.
As alterações nos fenômenos meteorológicos devido às mudanças climáticas já são observadas em todo o Brasil. A Climatempo, juntamente com o instituto Ethos realizou um estudo de riscos climáticos de chuva, vento e descargas atmosféricas no Brasil. De acordo com os resultados obtidos neste estudo, a precipitação no último ano demonstrou padrões fora da média climática.
O mês de janeiro foi bem mais seco nas regiões do Sudeste, Centro-Oeste e sul do Nordeste e Sudeste da região Norte. O padrão de secas se estendeu ao longo de grande parte dos meses do ano. No Brasil, apenas o norte da região Norte tiveram chuvas positivas em relação à média dos últimos 30 anos de acordo com a base histórica atualizada. Abril e Dezembro (Figura d e I) apontam para períodos mais secos na região sul do país.
Entender como as mudanças climáticas estão impactando as suas operações é de fundamental importância para projetar ações de mitigação, adaptação e vulnerabilidade. A Climatempo tem desempenhado um papel fundamental na construção da caracterização climática de regiões estratégicas dos seus clientes garantindo assim, planos mais contundentes e baseados na ciência.