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Técnicas e práticas de mitigação contra efeitos de períodos secos no setor de Construção
Os efeitos da seca na construção civil variam a depender da gravidade da seca e de outros fatores econômicos e sociais em jogo. No entanto, é importante que as empresas e profissionais da construção estejam cientes desses riscos e tomem medidas adequadas para mitigá-los. Estações de seca podem ter variados efeitos no setor de construção civil no Brasil.
Como o aumento dos custos de produção, pois a seca pode levar à escassez de água e outros recursos naturais, o que pode aumentar os custos de produção. Isso pode ser problemático nas obras, onde a água é um recurso essencial para a mistura de concreto e outras atividades de construção.
Os atrasos na construção devido a falta de água e outros recursos naturais, pode ocorrer paralisações nos canteiros de obra. Por exemplo, se não houver água suficiente para a mistura da argamassa, o processo de construção pode ser interrompido até que a água esteja disponível novamente.
A redução na demanda com a seca pode ter um impacto negativo na economia em geral, o que pode levar a uma queda nos investimentos em novas obras. Isso pode levar a menos projetos em andamento e, consequentemente, menos oportunidades de trabalho para os profissionais da construção civil.
A saúde e segurança é um dos maiores problemas e a seca pode potencializar o risco de incêndios florestais e outras formas de desastres naturais, o que influencia a segurança dos trabalhadores nas funções de rotina e de outras pessoas envolvidas nos projetos de construção.
Para elevar o padrão de qualidade no ambiente de trabalho e mitigar os efeitos da seca no setor existem algumas técnicas e práticas que as empresas e profissionais da construção civil. Algumas delas são:
A manutenção da água é fundamental durante os períodos de seca. As empresas de construção podem adotar práticas de conservação, como a instalação de equipamentos de baixo fluxo, a recuperação de água de chuva e a reutilização de água de construção em outras atribuições.
A utilização de materiais alternativos durante os períodos de seca, pois a disponibilidade de materiais de construção, como o concreto, pode ser afetada. As empresas podem considerar a utilização de materiais alternativos, como o gesso e a argamassa, que podem ser menos afetados pela seca.
O planejamento adequado é essencial para a mitigação dos efeitos da seca nas obras. As empresas podem planejar seus projetos com antecedência e considerar fatores como a disponibilidade de água e recursos naturais, assim como utilizar técnicas de preservação e reutilização.
A educação e treinamento dos trabalhadores da construção civil é importante para garantir que eles estejam cientes dos riscos da seca e saibam como adotar práticas de conservação e segurança adequadas.
A monitorização e avaliação são importantes para garantir que as práticas de mitigação adotadas sejam eficazes. As empresas devem monitorar regularmente o uso de recursos naturais e avaliar as práticas de conservação para identificar áreas onde as melhorias podem ser feitas.
Em geral, condutas sustentáveis e de preservação são essenciais para mitigar os efeitos da seca na construção civil. As empresas devem ser proativas na busca de soluções para esses desafios e trabalhar em conjunto com outras partes interessadas, como governos locais e comunidades, para garantir que as soluções sejam eficazes e duradouras.
Pelo terceiro ano seguido Construção civil prevê crescimento acima do PIB
Ano passado o setor de Construção Civil obteve o crescimento de 6,9%, e projeta uma alta de 2,5% para 2023, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Mesmo com leve aumento, se confirmada a previsão do mercado financeiro para o PIB de 1.5%, será o terceiro ano seguido que o setor ultrapassa a economia brasileira.
Os desfechos dos últimos dois anos devem-se ao ciclo de negócios imobiliários estabelecido no período de pandemia. Como o desenvolvimento e evolução do setor é extenso, os resultados ainda são notados, de acordo com a CBIC.
Por Redação - A.W.E.