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    Europa é o continente que mais esquenta mais rapidamente

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    4 min de leitura

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    Mudança climática está causando efeitos humanos, econômicos e ambientais na Europa, alerta a Organização Mundial de Meteorologia, OMM. O ano de 2022 foi marcado por calor extremo, seca e incêndios florestais. As temperaturas da superfície do mar alcançaram novos picos e o degelo foi recorde. O aquecimento na Europa é o dobro da média global.

     

     

    Foto: Istock

     

    O Estado do Clima na Europa em 2022 revela que o continente está registrando ondas de calor e degelo de glaciares sem precedentes. No relatório, divulgado no dia 19/6/23, a Organização Mundial de Meteorologia, OMM, afirma que o ano de 2022 foi marcado por um calor extremo que levou à seca e ao fogo nas matas do continente. 


    O documento é o segundo de uma série anual produzida pela OMM e pelo Serviço sobre Mudança Climática Copernicus da União Europeia. 

     


    Acordo de Paris 


    Os dados mostram como a Europa tem níveis de aquecimento duas vezes maior que a média global desde os anos 1980. Essa é uma situação que traz consequências abrangentes para os ecossistemas e o tecido socioeconômico europeus.  

     

    No ano passado, a Europa havia alcançado cerca de 2.3 °C acima da média pré-industrial, o período que vai de 1850 a 1900, e usado como base para o Acordo de Paris sobre mudança climática. 


    Mas a maior produção de eletricidade por energia renovável que combustíveis fósseis, pela primeira vez no ano passado, desponta uma esperança. 
     
    O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, lembrou que a energia eólica e solar na União Europeia totalizaram 22,3% da eletricidade, no ano passado, ultrapassando a de gás fóssil que foi de 20%. 

     


    Secas e fortes chuvas 


    O relatório da agência da ONU focaliza na energia e destaca como mais temperatura extrema incluindo ondas de calor, secas e chuvas fortes têm afetado a lei de oferta e procura e a infraestrutura do sistema de energia da Europa.

     

    A divulgação do estudo coincide com a Sexta Conferência Europeia sobre Adaptação à Mudança Climática, que ocorre em Dublin, na Irlanda. 
     
    O Banco de Dados sobre Eventos de Emergência informou que riscos meteorológicos, hidrológicos relacionados ao clima, no ano passado, na Europa, resultaram em 16.365 mortes e afetaram diretamente a 156 mil pessoas. 
     
    Cerca de 67% dos incidentes com cheias e ligados a tempestades levaram à maioria dos danos econômicos de quase US$ 2 bilhões. 
     

    O ano de 2022 foi também um dos mais quentes do oeste e sudoeste da Europa. As temperaturas dispararam causando incêndios florestais violentos e ao resultado da segunda maior área queimada do mundo. 

     

    Portugal ao lado da Espanha, da França, da Alemanha e do Reino Unido registrou um dos verões mais quentes de sua história

     

     

    Fonte: Onu News

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