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    Como é previsto o ranking anual da temperatura global?

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    4 min de leitura

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    À medida que o aquecimento global continua a desafiar nosso planeta, os cientistas estão cada vez mais interessados em prever as classificações anuais das temperaturas globais. Um recente anúncio da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) revelou que o ano mais quente já registrado ocorreu em 2016. Desde então, a tendência de aquecimento tem sido moderada por eventos como o El Niño, La Niña e condições neutras. Agora, com a perspectiva de um forte El Niño se desenvolvendo no próximo inverno, surge a pergunta: o que isso significa para as temperaturas globais de 2023 e 2024?

     

    A NOAA utiliza uma ferramenta estatística para prever as classificações anuais das temperaturas globais. Essa ferramenta considera a tendência geral de aumento das temperaturas, impulsionada pelo aquecimento global causado pelos gases de efeito estufa. Embora o El Niño e o La Niña tenham efeitos de aquecimento e resfriamento temporários nas temperaturas globais, a tendência subjacente de aquecimento prevalece.

     

    Em relação aos anos com eventos de El Niño, observou-se que as anomalias de temperatura globais geralmente permanecem estáveis ou aumentam à medida que se aproximam do final do ano civil. Isso sugere que a anomalia de temperatura global de 2023 provavelmente será pelo menos tão grande quanto a do acumulado do ano até maio. Os dados mais recentes da NOAA mostram que a anomalia de temperatura global de janeiro a maio de 2023 está 1,01°C acima da média do século 20. Embora esteja abaixo do recorde estabelecido em 2016 para o mesmo período, é importante notar que 2020 e 2019 apresentaram valores de anomalia semelhantes aos de 2016.

     

    Com base nessas informações, é provável que 2023 esteja entre os anos mais quentes já registrados. No entanto, uma análise mais aprofundada é necessária para determinar se 2023 estabelecerá um novo recorde de temperatura. A ferramenta estatística do NOAA indica que há ~12% de chance de 2023 se tornar o ano mais quente já registrado e cerca de 92% de chance de estar entre os 6 anos mais quentes.

     

    Quanto a 2024, muitos fatores podem influenciar as temperaturas globais, incluindo a intensidade e a duração do El Niño em desenvolvimento, eventos como ondas de calor marinhas e erupções vulcânicas. Se o El Niño persistir em 2024, é provável que esse ano seja mais quente do que 2023. Eventos de El Niño que abrangem dois anos civis geralmente favorecem um segundo ano mais quente.

     

    A previsão das classificações anuais das temperaturas globais é uma tarefa desafiadora, mas os cientistas da NOAA têm utilizado uma ferramenta estatística para estimar essas classificações com base na tendência geral de aquecimento e nos efeitos temporários do El Niño e do La Niña. Com base nas informações disponíveis, 2023 tem uma alta probabilidade de ser um dos anos mais quentes já registrados, mas uma análise mais detalhada é necessária para determinar se estabelecerá um novo recorde de temperatura. Quanto a 2024, sua posição no ranking dependerá de uma série de fatores, incluindo a evolução do El Niño e outras variáveis climáticas. Acompanhar as atualizações dos dados climáticos ao longo do ano nos permitirá obter uma visão mais precisa das temperaturas globais.

     

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    Guilherme Borges – Meteorologista

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