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El Niño no Centro-Oeste: desastres climáticos na Infraestrutura

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4 min de leitura

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por Guilherme Alves Borges - Meteorologista

O Centro-Oeste brasileiro enfrentará desafios significativos devido à iminente chegada de um El Niño classificado como moderado a forte. É esperado um aumento considerável nas temperaturas e uma diminuição na quantidade de chuva, o que tem repercussões preocupantes tanto para a infraestrutura local quanto para a economia global. Os impactos desse fenômeno climático não se limitam apenas ao presente, pois seu efeito dominó pode resultar em perdas estimadas em R$ 16 trilhões de reias em todo o mundo segundo os dados levantados por pesquisadores do Dartmouth College, nos Estados Unidos.

 

Setores de infraestrutura em risco:

O El Niño traz consigo o aumento das temperaturas e uma redução significativa na precipitação no Centro-Oeste. Isso desencadeia condições de seca. Essa combinação de temperaturas elevadas e escassez de chuva coloca em risco os setores críticos de infraestrutura, incluindo rodovias, ferrovias e portos. Especialmente preocupante é a possível queda na safra agrícola do país, que afeta diretamente a qualidade das estradas e o transporte de cargas, impactando negativamente a logística e a economia.

 

Ameaça de incêndios florestais:

A secura crescente da vegetação devido à falta de chuvas cria uma séria ameaça de incêndios florestais. Isso não só representa um risco ambiental significativo, mas também afeta a infraestrutura, colocando em perigo comunidades e ecossistemas locais.

 

Desafios para o setor de saneamento:

Além disso, o setor de saneamento é impactado, pois os últimos cinco anos têm sido marcados por estiagens e escassez de água para irrigação. Mesmo em situações climáticas normais, as bacias sofrem um esvaziamento gradual, destacando a urgência de soluções de conservação de água e o desenvolvimento de alternativas de captação e tratamento para garantir o abastecimento em tempos de escassez.

 

Estratégias de adaptação no setor de infraestrutura:

Diante desses desafios, é imperativo que o setor de infraestrutura do Centro-Oeste adote estratégias de adaptação para minimizar os impactos negativos. O reforço e a manutenção preventiva das estradas, ferrovias são cruciais para garantir a resiliência diante das condições climáticas adversas. Além disso, investimentos em tecnologias de monitoramento meteorológico e sistemas de alerta precoce são fundamentais para prevenir danos e reduzir riscos. Na agricultura, a promoção de técnicas de irrigação eficientes e práticas agrícolas sustentáveis pode mitigar os efeitos da seca. Para o setor de saneamento, a busca por soluções de conservação de água e o desenvolvimento de alternativas de captação e tratamento são medidas essenciais para garantir o abastecimento de água em tempos de escassez.

 

O El Niño é um fenômeno climático que não pode ser subestimado, especialmente em uma região como o Centro-Oeste do Brasil, onde a infraestrutura e a economia estão intrinsecamente ligadas às condições climáticas.

 

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