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por Marcely Sondermann - Meteorologista
O El Niño que ocorreu nos anos de 2015 e 2016 foi um dos mais intensos registrados até agora. No Brasil, esse fenômeno influenciou os padrões de chuva e temperatura e teve efeitos marcantes no setor elétrico brasileiro.
No Norte e Nordeste, o El Niño deixou o Clima mais quente e seco, piorando a seca nessas regiões. A falta de chuvas agravou a escassez de água, prejudicando reservatórios e afetando a agricultura. A redução na disponibilidade hídrica impactou diretamente a geração de energia.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o El Niño trouxe condições mais quentes e secas do que o normal. Isso teve impactos diretos no setor elétrico. As represas das usinas hidrelétricas nessas áreas foram prejudicadas. Isso diminuiu a geração de energia e contribuiu para a crise energética do país naquele período.
Essa diminuição da disponibilidade hídrica levou a uma maior dependência de fontes alternativas, como termelétricas, ocasionando custos elevados para a geração de energia. Além disso, as termelétricas emitem gases poluentes e possuem um maior impacto ambiental.
A necessidade de importar eletricidade de países vizinhos também se tornou uma estratégia para garantir o abastecimento interno. Esses fatores, somados à demanda crescente por energia no Brasil, representaram um grande desafio para o setor elétrico em manter a oferta de energia de forma sustentável e acessível.
Por outro lado, na região Sul, houve um aumento acentuado nas chuvas. Devido à chuva forte, foi preciso liberar água em várias barragens para evitar danos às usinas. Essa situação causou inundações em algumas áreas próximas. Isso mostrou a complexidade de gerenciar as consequências desse fenômeno climático nas operações hidrelétricas e na segurança das comunidades locais.
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