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Impacto do ar seco na saúde humana

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) continua alertando para baixos índices de umidade relativa do ar, inferior a 12%, em algumas regiões do Nordeste brasileiro, com risco de incêndios florestais e problemas de saúde. Resumidamente, a umidade do ar indica a quantidade de água - na forma de vapor - existente na atmosfera, em determinado momento, comparado ao total máximo que poderia existir naquela temperatura.

 

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Imagem: GettyImages


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal para nossa saúde compreende a faixa entre 50% e 80%. No inverno, por exemplo, esse valor tende a ficar próximo de 30%, gerando uma série de complicações na saúde humana. Mas o tempo seco não existe apenas nos meses frios do ano. Locais com meses de estiagem ou que sofrem com queimadas - como o Norte, Nordeste e Centro-Oeste - podem enfrentar esse problema o ano inteiro.


Os baixos níveis de umidade do ar elevam a concentração de poluentes, aumentando significativamente o risco cardíaco de pessoas que apresentam alguma vulnerabilidade. A ausência de umidade deixa os brônquios mais fechados, dificultando o fluxo sanguíneo para os pulmões, forçando o bombeamento do coração. Nesse caso, o sangue pode ficar mais espesso, entupindo vasos, causando hipertensão ou aumentando o risco de acidente vascular cerebral.


Essa condição climática desfavorável também provoca ressecamento das mucosas das vias aéreas, facilitando o surgimento de sintomas e doenças no trato respiratório. Além da desidratação corporal - um dos efeitos mais frequentes - levando ao ressecamento da pele, dermatites e irritações. 

 


Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade do ar requer cuidados, principalmente com pessoas que já apresentam algum problema de saúde, e algumas das recomendações relevantes consistem em: alta ingestão de líquidos; lavar regularmente os olhos e nariz com soro fisiológico; evitar a prática de atividades físicas entre às 10h e 17h; optar pela ingestão de alimentos saudáveis; utilizar protetor solar para proteger e hidratar a pele; evitar aglomerações; utilizar umidificadores de ar ou espalhar baldes com água nos ambientes da casa; manter a casa higienizada e arejada; evitar exposição prolongada em ambientes com ar condicionado; e não queimar lixo e/ou mato para não prejudicar a saúde das pessoas ou provocar queimadas.

 

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