Últimas buscas

Você não tem nenhuma busca recente.
    1. Clima e Previsão do Tempo
    2. / Notícias
    3. / Com El Niño, 2023 pode ser o ano mais quente já registrado

    Últimas buscas

    Você não tem nenhuma busca recente.
    Ícone de alerta
    Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

    Com El Niño, 2023 pode ser o ano mais quente já registrado

    Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

    3 min de leitura

    Oferecido por

    As Nações Unidas revelaram que o fenômeno El Niño pode ser a causa do ano mais quente já registado. Em 2024, a média de temperaturas pode ser ainda mais alta, segundo a Organização Meteorológica Mundial, OMM.

     

    Uma das bases para a projeção é o calor excepcional que vem sendo observado desde junho. A situação está associada ao fenômeno climático e deve durar pelo menos até abril de 2024.

     

     

    Anomalia da temperatura global do oceano

     

    De acordo com análise da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e do Climate Prediction Center (CPC),  no trimestre agosto, setembro, outubro,  o índice ONI (Oceanic Niño Index ) foi de 1,5°C positivo. Este foi o maior valor observado para este trimestre desde o super El Niño de 2015, quando o índice ONI para agosto-setembro-outubro foi de 2,2°C, o maior  valor da série histórica para este trimestre, desde 1950.

     

    Anomalia global da temperatura do oceano de 7/10/23 a 6/11/23: as tons de vermelho indicam temperatura acima da média e em azul, abaixo da média. (Fonte: NOAA)

     

     

    As barras vermelhas indicam a projeção da probabilidade de ocorrência do El Niño (Fonte: NOAA/CPC)

     

    Hemisfério Norte


    A agência das Nações Unidas diz haver 90% de probabilidade de que o evento natural continue durante o inverno do Hemisfério Norte, após uma projeção publicada em outubro passado.

     

    O evento El Niño provoca o aquecimento das temperaturas da superfície dos mares no oceano Pacífico Equatorial central e leste. A situação pode desencadear episódios climáticos extremos, desde incêndios florestais a ciclones tropicais e secas prolongadas. 

     

    Em todo o mundo há registros de calamidades. Para o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, há uma contribuição clara e inequívoca das crescentes concentrações de gases do efeito de estufa provenientes das atividades humanas que retêm o calor.

     

     

    Ondas de calor, secas, incêndios florestais


    O chefe da OMM assinalou a previsão de eventos extremos mais fortes como ondas de calor, secas, incêndios florestais, chuvas intensas e inundações.   

    Desde maio de 2023, a alta da temperatura da superfície do mar no Pacífico equatorial centro-leste oscilou entre cerca de 0,5 °C acima da média e acima de 1,5 °C, em setembro.

     

    O ano 2016 foi até agora considerado o mais quente devido ao efeito duplo de um episódio do El Niño, que foi considerado “excepcionalmente forte”, e ao impacto do aquecimento induzido pela queima de combustíveis fósseis. 

     

    Fonte: ONU News

    Notícias Recomendadas

    X

    + mais notícias