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A umidade trazida da Amazônia para o Centro-Sul do Brasil é conhecida como “rios voadores” e são de extrema importância para a manutenção das condições climáticas da América do Sul.
O termo “rios voadores” foi popularizado pelo prof. Dr. José Marengo, atual pesquisador titular e Coordenador Geral de Pesquisa e Desenvolvimento no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), e sua expressão foi amplamente difundida em 2007 pelo “Projeto Rios Voadores”.
A Floresta Amazônica funciona como uma “bomba” que capta água dos solos e emite para a atmosfera em forma de vapor. As árvores amazônicas possuem raízes tão profundas que são capazes de acessar uma enorme quantidade de água, mesmo que estejam armazenadas a muitos metros de profundidade do solo. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) informa que uma única árvore de mais ou menos 10 metros de altura emite cerca de 300 litros de água por dia.
Qualquer alteração no ciclo pode impactar a geração de energia, devido ao volume de água nos reservatórios; a agricultura, devido às mudanças no regime de precipitação ou disponibilidade hídrica para irrigação; e ao abastecimento de água para consumo humano. Sem a Amazônia, o país poderia virar um deserto; e, quanto mais desmatamento, menos volume de água os “rios voadores” terão, influenciando nos padrões climáticos em escala local, regional e global.
Há décadas os cientistas já previam o aumento na intensidade e frequência dos efeitos extremos das mudanças climáticas; e, com o passar do tempo, o agravamento da situação nos mostra as confirmações das previsões.
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