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Texto por, César Soares - meteorologista da Climatempo
Atualmente o Cantareira opera com 65,5% de sua capacidade total. Há um ano o mesmo sistema de abastecimento registrava valores de 82,5%, portanto uma queda de 17 pontos percentuais.
Estamos muito longe de volumes baixos como os da chamada crise hídrica de 2015, em que tínhamos índices abaixo de 0% e utilizávamos a água disponível na chamada reserva técnica, também conhecida por “volume morto”.
Foto: Getty Images
Mas o excesso calor e a falta de chuva já chamam a atenção no principal sistema de fornecimento de água da região metropolitana de São Paulo.
Pouca chuva e mais calor
A previsão climática da Climatempo indica que os próximos meses terão chuva abaixo da média nas áreas de captação do Sistema Cantareira, o que naturalmente já deixaria os níveis mais baixos.
Ainda existe o agravante de temperaturas muito mais altas que o normal até o final do inverno, o que aumenta o consumo e acelera o ritmo de descida do volume.