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A persistência de uma forte área de baixa pressão atmosférica entre o norte da Argentina e o Paraguai vai manter o processo de formação de várias áreas de instabilidade sobre estas regiões e que avançam para o Sul do Brasil.
Os núcleos de nuvens carregadas se originam entre o norte da Argentina e o Paraguai, mas as correntes de vento arrastam estas nuvens para a região Sul.
Pelo menos até o domingo, o valor mínimo do centro da baixa pressão se mantém próximo a 1000 hPa e pode até ficar um pouco abaixo deste valor. Centros de baixa pressão deste tipo (pressão próxima ou abaixo de 1000 hPa) são potencialmente perigosos, pois são podem gerar tempestades. É o que acontece em tempestades tropicais, furacões, tufões e outros fenômenos meteorológicos normalmente associados a tempo severo. Todos são associados e fortes centros de baixa pressão atmosférica e abaixo de 100 hPa.
Pelo menos até o domingo, toda a Região Sul está sujeita a temporais. Chuva torrencial e ventania com mais de 100 km/h como ocorreu sobre cidades do Rio Grande do Sul nesta terça-feira podem se repetir.
Um dos furacões mais intensos que já foi observado na atmosfera terrestre, desde a era de satélites meteorológicos, foi o furacão Patricia, que atuou sobre o México entre 20 e 24 de outubro de 2015. Seu centro de baixa pressão chegou a 879 hPa.
As imagens de satélite ilustram o processo de formação das áreas de instabilidade que se forma entre a Argentina e o Paraguai e avançam para o Sul do Brasil .
Confira o comentário da meteorologista Josélia Pegorim sobre a relação entre fortes áreas de baixa pressão atmosférica e tempestades.
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