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A ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) volta a se organizar sobre o Brasil e suas áreas de instabilidade vão atuar sobre o Centro-Oeste, aumentando as condições de chuva esta semana. Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal deverão receber os maiores volumes de chuva.
A terça-feira (30) será marcada por muita nebulosidade e algumas aberturas de sol em Mato Grosso, em Goiás, no Distrito Federal e no norte e leste de Mato Grosso do Sul. Há previsão de pancadas de chuva várias vezes no decorrer do dia, com risco de chuva forte e volumosa. Apenas o centro-sul de Mato Grosso do Sul poderá contar com maiores períodos de sol, mas também ocorrem pancadas de chuva com raios.
Balanço parcial de janeiro
De todas as capitais, somente Cuiabá (MT) está com o volume de chuva acima da média do mês. Do dia primeiro de janeiro até às 10 horas do dia 29, choveu 384,1 mm na capital, ou 79% acima da média histórica mensal, que é de 215 mm, pelo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
Nas demais capitais, o volume de chuva ainda não atingiu a média de janeiro. A pior situação é a de Brasília (DF), que acumula até o momento 148,8 mm de chuva e está 40% abaixo da média do mês (247 mm). De acordo com informações da Agência Reguladora de Águas e Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (ADASA), o reservatório Descoberto operava com 42,1% da sua capacidade e o Santa Maria com 34,9% nesta segunda-feira (29).
Goiânia (GO) acumula até agora 125,5 mm de chuva, ou 53% abaixo da média de janeiro, que é de 267 mm. Campo Grande (MS) está com acumulado mensal de 117,6 mm, o correspondente a 49% abaixo da média histórica de janeiro, que é de 232 mm pelos dados do INMET.
Foto: Daniel Sales. Goiânia/GO
Virada de janeiro para fevereiro com bastante chuva
A atuação da ZCAS sobre o Brasil esta semana vai favorecer a ocorrência de pancadas de chuva frequentes com grandes acumulados especialmente sobre Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal. A chuva pode cair contínua em alguns momentos, mas também são esperadas aberturas de sol.
De todo o Centro-Oeste, os menores volumes são esperados para Mato Grosso do Sul.
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