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De acordo Normas e Procedimentos da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (NCPF), a Delegacia Fluvial de Porto Velho emitiu a Portaria nº 52, de 19 de agosto de 2019, a qual proíbe a navegação noturna para os Comboios, no trecho de Porto Velho a Calama e na passagem do Pedral dos Marmelos, por prazo indeterminado, e para todas as embarcações que possuam calado máximo acima de 2,3 metros.
A mesma Portaria recomenda a todas as embarcações que navegam no rio Madeira, especial atenção à navegação, neste período. O nível do rio Madeira está baixo com 4 metros, conforme registros nas réguas da Agência Nacional das Águas (ANA).
A preocupação das autoridades é que, com a falta de chuva significativa, o nível do rio baixe ainda mais. Em 2018 a cota do rio chegou em 1,9 metros.
Foto de Jane Agrizzi Matielo, Porto Velho (RO)
Previsão para os próximos dias
De acordo com os meteorologistas da Climatempo, nos próximos dias as condições meteorológicas são favoráveis a ocorrência de pancadas de chuva isoladas a partir da tarde em áreas ao norte de Rondônia. Porém, essa chuva é muito localizada e não cai de forma homogênea em toda a extensão do rio. "Mesmo com a previsão de algumas pancadas a chuva, o volume acumulado não será suficiente para elevar o nível do rio", comenta a meteorologista Bianca Lobo.
A água, um recurso natural de valor incalculável para a humanidade, cria imensos desafios quando se observam situações relacionadas a seca. No último boletim do Serviço Geológico do Brasil, emitido no dia 16 de Agosto, o órgão já alertava sobre restrições à navegação do rio Madeira.
Fumaça atrapalha a visibilidade
A fumaça das queimadas é outra condicionante para quem trafega pelo rio Madeira. A visibilidade pode ficar prejudicada em vários momentos do dia e da noite. É preciso ter muito cuidado ao trafegar. Como é bastante comum nesta época do ano, a região de Rondônia e o sul do Amazonas, passam por muitos dias ensolarados, quentes e sem chuva. Este é o padrão do tempo seco do mês de agosto. E, também é nesta época que os focos de incêndio aumentam em várias localidades do centro-norte do país.
