Ícone de alerta
Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

Tempestade subtropical Mani se formou na costa do Sudeste

Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

Nuvens carregadas da tempestade subtropical Mani aparecem no mar, na costa do RS e do ES

4 min de leitura

Oferecido por

Tempestade subtropical Mani se formou na costa do Sudeste

Marinha do Brasil identificou o sistema na análise sinótica de 21h de 25/10/2020 (hora de Brasília)

 

Conforme alertado pela Climatempo no começo da semana passada, uma nova tempestade subtropical se organizou na costa da Região Sudeste e foi batizada de “Mani”, pela Marinha do Brasil. 

 

O sistema foi oficialmente identificado na análise sinótica de 00 UTC de 26/10/2020 (21h de 25/10/2020, hora de Brasília). O aviso formal da presença da tempestade subtropical Mani está reproduzido na íntegra abaixo e pode ser lido no site da Marinha do Brasil. 

 

AVISO NR 1358/2020

AVISO ESPECIAL

EMITIDO ÀS 0300 HMG - SEG - 26/OUT/2020

TEMPESTADE SUBTROPICAL “MANI” COM PRESSÃO CENTRAL DE 1006 HPA EM 22S039W, MOVENDO-SE LENTAMENTE PARA LESTE/SUDESTE, COM VENTOS FORÇA 7/8, RAJADAS FORÇA 9 E MAR GROSSO/MUITO GROSSO AFETANDO AS ÁREAS DELTA E ECHO AO SUL DE 16S. POSIÇÕES ESTIMADAS EM 22S038W EM 261200 HMG E 24S038W EM 271200 HMG. VÁLIDO ATÉ 271200 HMG.

ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO 1348/2020. 

 

A carta sinótica de 00 UTC de 26/10/2020 (21h de 25/10/2020, hora de Brasília) traçada pela Marinha do Brasil onde aparece identificada a tempestade subtropical Mani é mostrada abaixo

 

 

 

Carta sinótica de 21h de 25/10/2020 (Brasília) com o símbolo da
tempestade subtropical plotado

 

 

Acompanhe a evolução da pressão atmosférica de Mani no site da Climatempo.

 

 

Análise da pressão atmosférica

 

 

Nuvens carregadas da tempestade subtropical Mani aparecem no mar,
na costa do RS e do ES

 

Fortes rajadas de vento

Mesmo sobre o mar, a proximidade com o centro de baixa pressão atmosférica associado a Mani estimula a ocorrência de fortes rajadas de vento sobre o Espírito Santo que podem variar de 50 km/h a 80 km/h no decorrer desta segunda-feira, 26 de outubro de 2020. Há condições para fortes pancadas de chuva no estado.

 

Marinha nomeia sistemas meteorológicos oceânicos especiais

Mani é a décima tempestade a ser nomeada em águas oceânicas brasileiras desde o furacão Catarina em março de 2004.

 

Sistemas meteorológicos especiais, como furacões, tufões ou os ciclones tropicais, subtropicais e extratropicais costumam ser nomeados pelos centros de monitoramento meteorológicos internacionais. Nos Estados Unidos, por exemplo, é Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) que dá nome aos furacões. Esta lista já é famosa e os furacões mais destruidores são banidos da nomeação.

 

No Brasil, quem batiza os sistemas meteorológicos especiais que se formam na costa brasileira é a Marinha. Os nomes são geralmente de inspiração indígena, em tupi-guarani. A nomeação ocorre para sistemas que se formem apenas na área marítima de responsabilidade da Marinha do Brasil.

 

Em 2018, a lista de nomes foi ampliada para 15 nomes. A lista antiga com dez nomes, que valeu até 2017, terminava justamente em Mani.

 

 

Nova lista a partir de 2018


1 - Arani (tempo furioso)
2 - Bapo (chocalho)
3 - Cari (homem branco)
4 - Deni (tribo indígena)
5 - Eçaí (olho pequeno)
6 - Guará (lobo do cerrado)
7 - Iba (ruim)
8 - Jaguar (lobo)
9 - Kurumí (menino)
10 - Mani (deusa indígena)
11 - Oquira (broto de folhagem)
12 - Potira (flor)
13 - Raoni (grande guerreiro)
14 - Ubá (canoa indígena)
15 - Yakecan (o som do céu)

Conteúdo em Vídeo

Notícias Recomendadas

+ mais notícias