O au
mento de umidade que está ocorrendo hoje na Grande
São Paulo veio em boa hora para melhorar a qualidade do ar. Nos últimos dois dias, pela medição da Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a quantidade de ozônio aumentou e algumas áreas da capital registraram qualidade do ar inadequada.
Não chovia nada na capital paulista desde o dia 14, mas também a região não chegou a entrar em situação crítica. Na sexta-feira, dia 15, a umidade ficou em 27% no Campo de Marte, o que nos índices determina estado de atenção.
No domingo, o ar foi considerado inadequado na região do Ipen – Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares, na USP, zona oeste da capital paulista, devido ao excesso de ozônio. Na segunda-feira, a região do Ibirapuera também teve qualidade do ar inadequada pela quantidade de ozônio acima dos padrões aceitáveis.
Até ontem, a Grande
São Paulo teve muito sol e poucas nuvens. Os níveis de umidade ficaram abaixo do confortável para ser humano. O elevado número de horas de sol facilitou o aumento da concentração de ozônio, que é um poluente que se forma justamente em dias ensolarados.
Hoje, com a grande quantidade de nuvens sobre Grande
São Paulo, o sol não vai aparecer forte e nem por tantas horas como nos últimos dias, o que vai evitar a formação do excesso de ozônio, e o índice mínimo de umidade hoje já subiu para 61%.