logo
Ícone do tempo agora
São Paulo, SP / --°
Entraravatar
  • Previsão
    • 15 Dias
    • Agora
    • Hoje
    • Amanhã
    • Fim de Semana
    • Vento
    • Praias
    • Aeroportos
    • Brasil
  • Clima
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Alertas
    • Podcast
    • Vídeos
    • Ver todas categorias
  • Chuva
  • Mapas
  • Agroclima
  • Produtos Climatempo
    • SMAC
    • Agroclima Pro
    • API
    • Levantamento de dados
    • Ocean Report
    • Relclima
    • Weather Index
    • Climatempo Academy
    • Climatempo Infra
  • Contato
Clima e Previsão do Tempo

Biocombustível de coco impulsiona a transição energética no Brasil

Alternativa sustentável reduz resíduos e fortalece a economia circular

13/03/2025 às 16:27

Compartilhar
Imagem da notícia Biocombustível de coco impulsiona a transição energética no Brasil
Fonte: UNIT e ITP Processos da produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde

A crescente preocupação com a pegada de carbono tem incentivado o desenvolvimento de estratégias para a descarbonização das atividades econômicas. Entre as principais abordagens estão a diversificação das fontes energéticas, o aumento da eficiência dos processos e a implementação de tecnologias de captura de carbono. Dentro desse contexto, se destaca a produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde.

Em Aracaju (SE), o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), abriga o Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC), em parceria com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Centro de Pesquisa da Petrobras (CENPES) e Petrobras e juntos contribuem para dar nova utilização às 190 toneladas de resíduos de coco verde descartadas por semana na cidade.

“Transformamos em energia um material que representa um grande desafio para o meio ambiente, em função do alto volume e baixa taxa de decomposição”, esclarece o coordenador-adjunto de Programas Profissionais da Área de Engenharias II na CAPES, docente da Unit, pesquisador do ITP e coordenador do NUESC, Cláudio Dariva.

Desafio ambiental

O coco verde é amplamente consumido em regiões tropicais, e seu resíduo, especialmente a fibra, representa um grande desafio ambiental em razão do seu alto volume e baixa taxa de decomposição. Em Aracaju, um estudo realizado pela Diretoria de Operações da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) apontou que a cidade gera cerca de 190 toneladas de resíduos de coco verde por semana. E foram identificados 87 pontos de venda, sendo 30 deles considerados grandes geradores, que descartam até 200 kg diários ou 400 kg em dias alternados.

Esse montante de resíduos sobrecarrega a coleta domiciliar e gera um custo anual de aproximadamente R$ 900 mil para a limpeza pública. Além disso, quando não destinados ao aterro sanitário, muitos desses resíduos acabam descartados de forma inadequada, agravando o passivo ambiental da cidade. A conversão desse resíduo em biocombustível não apenas reduz o impacto ambiental, mas também oferece uma alternativa energética renovável e sustentável.

Processo de produção do biocombustível 

A transformação da fibra do coco verde em biocombustível pode ocorrer por diferentes rotas tecnológicas, como a pirólise, a gaseificação e a fermentação. No caso da pesquisa realizada no NUESC do ITP, prioriza-se um processo eficiente e de baixo impacto ambiental:

Secagem e trituração: a fibra do coco é coletada, seca e triturada para facilitar o processamento.

Conversão térmica: a biomassa pode ser submetida à pirólise, que converte o material em bio-óleo, biocarvão e gases combustíveis.

Refino e aproveitamento: o bio-óleo pode ser refinado para uso em motores e geradores, enquanto o biocarvão pode ser utilizado como fonte de energia ou para melhorar a qualidade do solo.

Série sobre a Origem dos Biocombustíveis

A Climatempo, em parceria com a Alfa Laval, lançaram uma série sobre a Origem dos Biocombustíveis. Veja os episódios nos links abaixo:

Como a indústria de máquinas contribui para a sustentabilidade dos biocombustíveis

Processo integrado 

Recentemente, avanços tecnológicos permitiram a integração de três etapas essenciais para a produção de combustíveis sustentáveis: extração de óleo, produção de biodiesel e produção de bio-óleo a partir de oleaginosas. Essa tecnologia inovadora emprega fluidos pressurizados, reduzindo significativamente o uso de solventes orgânicos e promovendo uma abordagem ambientalmente sustentável.

De acordo com a pesquisa do ITP, a abordagem maximiza o aproveitamento dos resíduos gerados no processo, contribuindo para uma economia circular e reduzindo o impacto ambiental da produção de combustíveis.

A iniciativa não apenas contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis, mas também melhora a gestão de resíduos urbanos, evitando o acúmulo de lixo orgânico. Além disso, a criação de uma cadeia produtiva em torno do biocombustível fomenta a geração de empregos e o desenvolvimento local, promovendo a economia circular.


Compartilhar

Previsão para sua cidade

Veja aqui!
São Paulo - SP
16°21°
2mm
saiba mais
São Caetano do Sul - SP
16°21°
0mm
saiba mais
Guarulhos - SP
16°23°
0mm
saiba mais
Diadema - SP
16°20°
0mm
saiba mais
Osasco - SP
16°23°
0mm
saiba mais
Santo André - SP
16°20°
1mm
saiba mais
Imagem Frente fria avança e muda o tempo em boa parte do Brasil

Frente fria avança e muda o tempo em boa parte do Brasil

Imagem Mudanças climáticas favorecem fungos patogênicos e vetores de doenças

Mudanças climáticas favorecem fungos patogênicos e vetores de doenças

Imagem Estudo mostra como o Brasil pode reduzir em até 38% a pegada de carbono na produção de trigo

Estudo mostra como o Brasil pode reduzir em até 38% a pegada de carbono na produção de trigo

Imagem Tempo chuvoso derruba a temperatura em BH e tem mais chuva à vista

Tempo chuvoso derruba a temperatura em BH e tem mais chuva à vista