A intensificação das mudanças climáticas tem desafiado governos, empresas e a sociedade a acelerar a transição energética rumo a fontes renováveis. O aumento da temperatura global, as secas prolongadas, os eventos extremos e o derretimento das calotas polares exigem medidas urgentes. A transição energética — ou seja, a substituição gradual dos combustíveis fósseis por fontes limpas como solar, eólica, biomassa, hidrogênio verde, entre outras — é um dos caminhos mais eficazes para mitigar esses impactos.
O papel das energias renováveis no corte das emissões
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cerca de 73% das emissões globais de gases de efeito estufa estão relacionadas ao uso de energia, especialmente na geração elétrica, transporte e indústria. A adoção de energias renováveis permite reduzir drasticamente essas emissões, principalmente o dióxido de carbono (CO₂), principal responsável pelo aquecimento global.
Estudo recente da Agência Internacional de Energia (IEA) aponta que o uso global de fontes renováveis já evitou a emissão de mais de 2 bilhões de toneladas de CO₂ em 2023. No Brasil, a matriz elétrica é uma das mais limpas do mundo, com cerca de 87% de sua energia proveniente de fontes renováveis — lideradas pela hidroeletricidade, seguida pela solar e eólica. Esse diferencial posiciona o país como protagonista na agenda climática.
Transição energética como estratégia climática
A transição energética não é apenas uma tendência, mas uma estratégia vital de adaptação e mitigação. As Nações Unidas destacam que, para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C até o final do século, é preciso reduzir 45% das emissões globais até 2030 — e zerar até 2050. Sem uma mudança profunda na matriz energética global, essa meta se torna inalcançável.
Além disso, o crescimento das energias limpas estimula inovação, empregos verdes e desenvolvimento sustentável. Segundo o relatório Renewable Energy and Jobs da IRENA, mais de 13,7 milhões de pessoas já trabalham no setor de renováveis — e esse número deve dobrar até 2030.
Como referência nacional em meteorologia e inteligência climática, a Climatempo tem papel fundamental nesse processo. Por meio de previsões precisas, análises de variabilidade climática e monitoramento em tempo real, a empresa apoia a operação e o planejamento de usinas solares, eólicas e hidrelétricas, aumentando a eficiência e a segurança da geração renovável.
“A transição energética é, antes de tudo, uma resposta técnica e estratégica às mudanças climáticas. Mas ela também representa uma enorme oportunidade de inovação e competitividade para o Brasil. Na Climatempo, aplicamos inteligência climática para apoiar empresas e governos a tomar decisões baseadas em dados, reduzindo riscos e otimizando a operação de fontes renováveis como solar, eólica e hídrica. O futuro sustentável começa com previsibilidade — e é isso que entregamos todos os dias.”- Pedro Regoto, especialista em mudanças climáticas e head de Operações da Climatempo.
Além disso, iniciativas da Climatempo em educação climática, comunicação de risco e consultorias estratégicas ajudam empresas e a sociedade a entenderem a urgência e as oportunidades da transição energética.