El Niño aumenta a chuva no Sul

06/11/2015 às 15:55
por Josélia Pegorim

Atualizado 10/11/2015 às 13:26

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Fenômeno vai atuar também no verão

Desde julho, a maioria das áreas do Sul do Brasil vem tendo chuva acima do normal. A chuva de julho e de outubro bateu recordes históricos em regiões de Santa Catarina. Outubro de 2015 foi o outubro mais chuvoso em Porto Alegre desde 1954.

 


  

 

 

 

 

Os frequentes eventos de temporais e de chuva persistente e volumosa sobre a Região Sul elevou o nível dos rios e vários deles transbordaram causando grandes prejuízos materiais para a população. O lago Guaíba, em Porto Alegre, teve a segunda maior cheia desde 1941. A cheia dos rios obrigou milhares de pessoas a deixar suas casas.

 

 

 

Excesso de chuva significa também excesso de nuvens e falta de sol. O grande número de dias nublados, com pouca ou nenhuma presença do sol é outro problema que a população da Região Sul está tendo.

 

A umidade excessiva é sentida em todos os lugares, nas mais diferentes situações: é a roupa que não seca, a plantação que não cresce e até apodrece por causa da falta do sol. Dentro de casa, a umidade acumulada escorre pelas paredes. Muitas pessoas também podem estar se sentindo mais tristes, deprimidas por causa da falta da luz e da claridade solar.

 

 

 

 

 

Os mapas mostram a anomalia (diferença em relação à média) da chuva sobre a Região Sul. Os tons de azul indicam chuva acima da média normal para o mês.

Toda a chuva que está ocorrendo sobre o Sul do Brasil é efeito do fenômeno El Niño, que é o aquecimento acima do normal das águas do oceano Pacífico Equatorial. Grandes mudanças nos padrões normais de vento e de pressão da circulação geral da atmosfera acontecem em anos de El Niño.

 

 

 

 

 

O El Niño de 2015 é considerado forte e vai persistir ainda por muitos meses, por todo o verão. O meteorologista Alexandre Nascimento explica como o El Niño influencia a Região Sul do Brasil.

 

 

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