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A forte e grande massa de ar polar que provocou temperaturas negativas, muita geada e neve no Brasil no começo da segunda quinzena de julho, já dava sinais de enfraquecimento sobre o país na tarde do dia 20. As temperaturas estavam de 4°C a 7°C mais elevadas, em média, do que na tarde anterior.
Outro fato que chamava a atenção na tarde do dia 20 era a baixa umidade do ar. Às 16 horas (Brasília), pelas medições do Instituto Nacional de Meteorologia, níveis de umidade do ar de 20% a 25% podiam ser observados em todas as Regiões do país: 18% em Alto Paraíso de Goiás (GO), 18% em Paranã (TO), 20% em São Joaquim (SC), 22% em Mocambinho (MG), 21% em Ibotirama (BA).
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É isto que acontece depois que uma massa de ar polar passa sobre um lugar: o ar seca. O ar polar é naturalmente seco e um dos efeitos da passagem massas de ar frio, além da queda da temperatura, é a redução dos níveis de umidade do ar. A consequência imediata do ar mais seco é a diminuição da possibilidade de chuva.
Foto: Meire Godoi, Pedreira/SP - por do sol em 13/7/17
Secura e estiagem
Depois do frio intenso, quase todo o Brasil fica ensolarado, mais seco e sem condições para chuva por vários dias consecutivos. Mas isto é muito comum nesta época do ano. O Brasil vive o tempo de estiagem do inverno.
A secura do ar vai incomodar muita gente, pois os níveis de umidade do ar podem baixar dos 20% nos próximos dias em áreas de todas as Regiões do país. O ideal para a saúde do ser humano é que o nível de umidade não fique abaixo dos 60%, pela recomendação da organização mundial da saúde.
A próxima frente fria com força para causar mudanças relevantes no tempo no país é esperada só para o começo de agosto.
Confira a tendência da chuva sobre o Brasil para 15 dias, até 4 de agosto de 2017.
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